GREVE dos servidores do INSS vai começar em breve: saiba COMO isso afeta segurados
Os servidores do INSS vão entrar em greve, o que vai afetar o andamento de concessão de benefícios para segurados de todo país.
A decisão dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de iniciar uma greve nacional surge após várias tentativas frustradas de acordo com o governo federal.
O movimento grevista, que começará nesta quarta-feira, dia 10, é um reflexo das demandas não atendidas pela administração pública. A greve abrange tanto os trabalhadores presenciais nas agências físicas quanto aqueles em home office.
Esta paralisação tem o potencial de afetar significativamente os serviços prestados pelo INSS, impactando milhões de brasileiros que dependem desses atendimentos para obter benefícios essenciais. Confira.
Impacto da greve do INSS
O impacto da greve do INSS ainda é incerto, pois depende da adesão dos servidores.
A paralisação pode afetar a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de recursos, revisões e atendimentos presenciais, exceto perícia médica.
Segundo representantes dos servidores, a adesão determinará o grau de impacto nas operações do INSS.
O instituto afirmou que, até o momento, não há informações sobre agências fechadas e que os canais remotos, como o aplicativo e site Meu INSS e a central telefônica 135, continuam funcionando normalmente.
A autarquia também destacou que os segurados podem resolver pendências através desses canais.
O sindicato dos trabalhadores do seguro social e previdência social no estado de São Paulo notificou o governo sobre a greve e planeja uma reunião para discutir o comando da greve na próxima sexta-feira, dia 12.
Anteriormente, os servidores já estavam em uma operação “apagão”, que reduzia o atendimento nas terças e quintas-feiras como forma de protesto.
A falta de um novo acordo após a última reunião com o governo federal exacerbou a situação, levando à decisão de greve.
As principais reivindicações dos servidores incluem um reajuste salarial e o reconhecimento da carreira de técnico do seguro social como carreira de estado.
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Reivindicações dos servidores e resposta do governo
Os servidores do INSS exigem, principalmente, um reajuste salarial, além de outras melhorias nas condições de trabalho. Entre as demandas, está o reconhecimento da carreira de técnico do seguro social como carreira de estado.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, reconheceu a legitimidade das demandas, mas destacou que ainda não há certeza sobre a capacidade do poder executivo de atender às reivindicações financeiras.
O governo propôs um aumento salarial de 9% a partir de janeiro de 2025 e outro de 5% a partir de abril de 2026, além do alongamento da carreira de 17 para 20 padrões. No entanto, os servidores rejeitaram essas ofertas.
A greve do INSS ocorre em um momento delicado, em que o governo federal planeja iniciar um pente-fino nos benefícios previdenciários.
Caso a greve se concretize, essas avaliações poderão ser impactadas. Até o momento, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem o ministro da Previdência, Carlos Lupi, se manifestaram sobre a possibilidade de greve.
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Desavenças com o governo federal
A greve do INSS representa um desafio significativo para o governo federal, que enfrenta demandas urgentes dos servidores enquanto planeja um super pente-fino nos benefícios previdenciários.
A paralisação dos serviços do INSS pode atrasar essas avaliações e impactar negativamente milhões de beneficiários que dependem desses serviços.
O governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre a greve, mas a situação requer uma solução rápida e eficiente para evitar maiores transtornos aos segurados.
Os servidores do INSS seguem pressionando por um acordo que contemple suas demandas, enquanto o governo busca uma solução que equilibre as necessidades dos trabalhadores e a capacidade financeira do estado.
O desenrolar desta situação poderá definir o futuro das políticas previdenciárias e de assistência social no Brasil, além de influenciar as negociações futuras entre servidores públicos e o governo federal.
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