Estes 5 erros estão fazendo beneficiários PERDEREM o Bolsa Família
Falhas na atualização do Cadastro Único, irregularidades na renda e descumprimento das regras do programa são os principais motivos para o cancelamento do benefício
O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do Governo Federal, criado para combater a pobreza e garantir o acesso a direitos básicos, como alimentação e educação. No entanto, muitos beneficiários estão perdendo o auxílio devido a erros simples que poderiam ser evitados.
A falta de atualização do Cadastro Único, inconsistências na declaração de renda e o não cumprimento das regras estabelecidas pelo programa têm resultado no bloqueio e até no cancelamento definitivo do benefício.

Cadastro Único desatualizado é o principal motivo para a perda do Bolsa Família
O Cadastro Único (CadÚnico) é a base de dados utilizada pelo governo para identificar famílias de baixa renda e garantir o acesso a programas sociais, como o Bolsa Família.
Quando os dados cadastrais não são atualizados a cada dois anos ou sempre que houver mudanças na composição familiar, o sistema identifica inconsistências e pode suspender o pagamento do benefício.
Situações como o nascimento de um novo membro da família, mudança de endereço ou alteração na renda precisam ser informadas ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) o quanto antes.
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Renda acima do limite permitido impede a permanência no programa
Para continuar recebendo o Bolsa Família, a renda per capita da família não pode ultrapassar o valor de R$ 218 por pessoa. Caso o governo identifique que a família está recebendo um valor superior a esse limite, o benefício é bloqueado automaticamente.
Muitas vezes, a inconsistência ocorre devido a erros na declaração de renda ou na falta de atualização do vínculo empregatício. Beneficiários que conseguem um emprego formal, por exemplo, precisam informar ao CadÚnico para que o sistema avalie se a família ainda se encaixa nos critérios do programa.
Se a renda for temporária, como no caso de trabalhos sazonais ou bicos, é possível solicitar a manutenção do benefício. Para isso, o responsável familiar deve comparecer ao CRAS e apresentar a documentação que comprove a situação.
Falta de comprovação da frequência escolar das crianças
Uma das regras obrigatórias para receber o Bolsa Família é garantir que crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos estejam matriculados e frequentando a escola regularmente.
A frequência escolar mínima exigida é de 60% para crianças de 4 a 5 anos e 75% para estudantes entre 6 e 17 anos. O não cumprimento dessa regra pode resultar na suspensão do pagamento.
As escolas são responsáveis por enviar os dados ao Ministério da Educação, que repassa as informações ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Caso o sistema identifique faltas excessivas, a família é notificada e o benefício pode ser cancelado.
Falta de acompanhamento de saúde das crianças e gestantes
Outro requisito obrigatório para continuar recebendo o Bolsa Família é manter o acompanhamento de saúde em dia.
Gestantes precisam realizar o pré-natal completo, enquanto crianças de até 7 anos devem estar com o cartão de vacinação atualizado e passar por consultas de acompanhamento nutricional.
A falta de comprovação dessas ações nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) pode levar ao bloqueio do benefício.
Cadastro em mais de uma residência gera bloqueio automático
O governo realiza um cruzamento de dados entre os beneficiários do Bolsa Família e outras bases de informações, como o CPF e o INSS.
Quando o sistema identifica que o responsável familiar está cadastrado em mais de um endereço ou que a mesma pessoa está recebendo o benefício em dois cadastros diferentes, o pagamento é bloqueado por suspeita de fraude.
Nesses casos, o beneficiário deve comparecer ao CRAS com documentos que comprovem a residência atual e a composição familiar para regularizar a situação.
Assim, evitar esses erros é fundamental para garantir a permanência no Bolsa Família e continuar recebendo o auxílio que é essencial para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.
Manter o Cadastro Único atualizado, cumprir as regras de saúde e educação e declarar corretamente a renda familiar são medidas simples, mas que fazem toda a diferença para evitar o bloqueio ou cancelamento do benefício.