3 Erros do SIMULADOR do INSS: veja como evitar

É importante buscar informações adicionais se você se encaixa em categorias com regras diferenciadas de aposentadoria pelo INSS.

Você já tentou simular sua aposentadoria pelo site do INSS e se deparou com informações que pareciam não corresponder à sua realidade? Pois saiba que você não está sozinho nessa. O simulador do INSS, apesar de ser uma ferramenta útil, apresenta algumas falhas que podem confundir os segurados. Neste artigo, com base nas informações do canal INSS Sagaz, vamos abordar três erros comuns do simulador e como evitá-los.

3 Erros do SIMULADOR do INSS: veja como evitar
O simulador do INSS pode apresentar falhas ao calcular sua aposentadoria. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Erros no simulador do INSS

Confira abaixo quais são os erros relatados pelos usuários a respeito do simulador do INSS.

  1. Falta de Tempo de Contribuição no CNIS:

O CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) é o documento que reflete a vida contributiva do segurado. Ele é o principal instrumento utilizado pelo INSS para calcular a aposentadoria ou qualquer outro benefício. No entanto, muitos segurados se deparam com um CNIS incompleto, faltando períodos de contribuição ou apresentando pendências. Se o CNIS não estiver atualizado, o simulador não conseguirá refletir o verdadeiro tempo de contribuição do segurado. Por exemplo, períodos trabalhados na área rural ou como segurado especial podem não estar registrados no CNIS, afetando a simulação. Portanto, é essencial verificar e atualizar o CNIS regularmente.

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  1. Falta de Cálculo Específico:

O simulador do INSS não considera cálculos específicos para determinados grupos de segurados. Professores, trabalhadores rurais e aqueles que exerceram atividades em ambientes nocivos, por exemplo, possuem regras de aposentadoria diferenciadas. No entanto, o simulador não faz essa distinção, o que pode levar a resultados imprecisos. Se você se enquadra em alguma dessas categorias, é importante buscar informações adicionais e não se basear apenas no resultado do simulador.

  1. Falta de Projeção para Regras de Transição:

O simulador apresenta os requisitos para aposentadoria, como idade mínima e tempo de contribuição. No entanto, ele não projeta quando o segurado atingirá os requisitos para as regras de transição, especialmente a regra dos pontos. Isso pode deixar o segurado sem uma visão clara de quando poderá se aposentar, considerando as mudanças trazidas pela reforma da Previdência.

Como Evitar Esses Erros?

A primeira recomendação é não confiar cegamente no simulador. Ele é uma ferramenta útil, mas possui suas limitações. Se você identificar alguma inconsistência ou tiver dúvidas sobre sua simulação, procure um profissional especializado para realizar um planejamento previdenciário. Esse planejamento é um estudo completo que considera o passado, presente e futuro do segurado, oferecendo uma visão mais precisa sobre a aposentadoria.

Além disso, é fundamental manter seu CNIS atualizado. Se você identificar períodos faltantes ou informações incorretas, procure o INSS para regularizar sua situação. Lembre-se de que o CNIS é o principal documento utilizado pelo INSS para calcular sua aposentadoria, e qualquer erro nele pode afetar seu benefício.

Se você se enquadra em alguma categoria com regras de aposentadoria específicas, como professor ou trabalhador rural, busque informações adicionais e não se baseie apenas no simulador. Conhecer seus direitos e estar bem informado é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila e sem surpresas.

O simulador do INSS é uma ferramenta útil, mas possui suas limitações. Estar ciente dessas limitações e saber como contorná-las é fundamental para quem está planejando a aposentadoria. E se você deseja se aprofundar ainda mais no assunto, o canal INSS Sagaz no YouTube oferece uma série de informações valiosas para os segurados. Você pode conferir o vídeo completo em: https://www.youtube.com/watch?v=hCeMqYYnxts .

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