Vírus ROUBA todo o dinheiro dos brasileiros via PIX: veja como se precaver
Até o final de Dezembro de 2022, aproximadamente 133 milhões de pessoas haviam realizado transações com o Pix, seja recebendo ou enviando pagamentos.
Nos dias de hoje, não podemos subestimar a importância de se manter os dados dos nossos celulares em segurança. Como chave e parte integral do nosso dia a dia, devemos cuidar para que ameaças externas, e às vezes internas, não prejudiquem o nosso bem estar e finanças. Informações confidenciais são constantemente carregadas conosco em nossos aparelhos. A ação é tão corriqueira, que não atentamos para como isso pode ser perigoso.

O vírus
A Kaspersky é uma empresa de segurança cibernética conhecida em todo o mundo. Com ela é possível adquirir de antivírus até firewalls, dentre outras soluções de segurança para o nosso dia a dia. A empresa fez, recentemente, a descoberta de um vírus que permite que cibercriminosos roubem valores de Pix de aparelhos infectados. Tudo isso sem a pessoa ao menos perceber, pois não são emitidas notificações de retirada de dinheiro. O vírus afeta apenas usuários do sistema operacional Android.
Funciona da seguinte forma, um trojan (malware), que rouba informações bancárias, consegue alterar a chave Pix durante uma transação e não obstante, consegue também alterar valores e destino dessas transferências. A única alteração incomum notada durante o processo, é um leve tremor na tela. Um vídeo que circula pela internet, mostra uma pessoa tentando transferir R$1 para um conhecido.
Todo o processo é feito com cautela, inclusive na hora de confirmar a senha, a pessoa volta para verificar se está tudo nos conformes. No entanto, o nome do destinatário e valor estão alterados. O valor de R$1 passa a ser R$636,95. A pessoa tinha em conta o total de R$650, ou seja, 97% do saldo.
Se feito de forma natural e diária como sempre fazemos, a vítima só notaria a mudança ao checar o comprovante.
Veja também: PERIGO! Fazer isso no celular coloca a sua SEGURANÇA em risco
Possibilidade de se alastrar
A empresa de segurança também afirmou que esse vírus já é o segundo trojan mais detectado em aparelhos e a descoberta do mesmo é relativamente recente, foi feita no ano passado. Isso significa que há chance do vírus se espalhar rapidamente. Conhecido como Brats, ele foi detectado mais de 1.500 vezes de Janeiro até hoje. Seu nome é uma junção de “BR” de Brasil e “ATS” do termo em inglês “applicant tracking system”, que traduzido significa “Sistema automatizado de Transferência”.
Ele pode ser considerado uma vertente evoluída do golpe da mão invisível. No caso, o aparelho infectado nota o acesso ao aplicativo do banco ou carteira digital e notifica o cibercriminoso. Então inicia-se um golpe de forma remota.
“Este novo trojan, o Brats, não exige que o cibercriminoso esteja em frente ao computador para executar a transferência bancária. O criminoso pode estar na praia enquanto o malware está roubando as pessoas. Isso faz com que eles consigam ganhar no volume.” disse o analista de segurança de informação da Kaspersky, Fabio Marenghi.
Segundo ele, quem arquiteta esse tipo de crime tem preferência pelo PIX devido a sua facilidade de transferência e dificuldade em reaver os valores roubados.
Veja também: Aumente a segurança do seu celular com ESTA técnica!