Os trabalhadores que atuam de maneira informal e que não conseguem comprovar a renda poderão participar do Minha Casa Minha Vida em breve. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br
Uma das grandes mudanças promovidas pelo presidente Lula em seu terceiro mandato consiste no retorno do programa Minha Casa Minha Vida, com a ampliação das regras para que mais pessoas sejam beneficiadas. O sonho de ter a casa própria se torna mais próximo diante da taxas de juros mais baixas e da faixa de renda ampliada.
Mas o governo não pretende para por aí, está sendo analisada a inclusão de uma medida ao programa habitacional que pretende beneficiar um grupo de trabalhadores. A ideia é facilitar a comprovação de renda, que é uma das principais regras do Minha Casa Minha Vida. O ministro das cidades, Jader Filho, explicou em qual fase está a proposta.
A seguir vamos conferir quais são as novas regras de financiamento pelo programa, quem pode participar, qual a meta do governo, as faixas de renda, subsídio, juros e os demais detalhes que já entraram em vigor. Também vamos saber mais sobre as pessoas que podem ser beneficiadas a partir da ação que está sendo estudada pelo Ministério das Cidades.
O Minha Casa Minha Vida funciona a partir de faixas de renda que dividem os interessados de acordo com o local que eles desejam comprar o imóvel, na zona rural ou urbana, e a renda que recebem, por mês ou por ano. As novas regras ampliaram o valor do subsídio, diminuíram os juros e agora permitem financiar imóveis de até R$ 350 mil.
As faixas estabelecem as seguintes rendas: até dois salários mínimos por mês e até R$ 4,4 mil por mês, faixas 1 e 2 respectivamente, com o subsídio do governo até R$ 55 mil, imóveis nos valores entre R$ 190 mil e R$ 264 mil (dependendo da região) e juros de 4% para o Norte e Nordeste e de 4,25% ao ano no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Ainda existe a faixa 3, que é destinada para quem tem renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil por mês, sem subsídio do governo, com a possibilidade de financiar imóveis de até R$ 350 mil e a taxa de juros de no máximo 8,16% anualmente. A expectativa do governo é que 2 milhões de imóveis (entre casas, apartamentos e obras inacabadas) sejam entregues pelo programa habitacional até 2026.
Veja também: Minha Casa Minha Vida: brasileiros precisam ter quanto DINHEIRO para aproveitar o programa?
O governo está estudando formas de incluir um novo grupo entre os beneficiários do Minha Casa Minha Vida, os trabalhadores autônomos. Estes profissionais não têm a carteira assinada e por isso encontram dificuldades em comprovar a renda mensal para conseguirem o financiamento e realizarem o sonho da casa própria.
Os dados apontam que quase 39 milhões de brasileiros vivem na informalidade e que 39,6% deste total faz parte da população economicamente ativa. Dessa forma, podem ser beneficiados catadores de materiais recicláveis, motoristas de aplicativos e vendedores ambulantes.
De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, o estudo sobre a implementação da ação está em fase avançada e sendo realizado pela Secretaria Nacional de Habitação junto com à Caixa. Assim que os resultados forem obtidos a proposta será apresentada ao presidente Lula.
Veja também: Saiba como SIMULAR o valor do financiamento de um IMÓVEL pelo Minha Casa, Minha Vida
A nova taxação do governo para as compras internacionais já tem data programada para começar…
Neste mês, os saques de R$ 5 mil ou mais estão liberados para mais um…
A restituição do IR 2024 continua sendo entregue a milhares de brasileiros que declararam seus…
Esquecer o PIN do celular pode ser uma dor de cabeça, já que ele serve…
O plano mais barato na Netflix pode estar prestes a acabar, já que o streaming…
O governo pode pagar um extra de R$ 100 para milhares de beneficiários que devem…