Nova fala de Simone Tebet CONFIRMA o aumento do salário mínimo? Entenda a polêmica

O aumento do salário mínimo ainda está em debate no governo Lula. Em entrevista ao UOL, a ministra do planejamento, Simone Tebet, disse que não será difícil aumentar o piso salarial em maio. Mas até lá será preciso cortar os gastos.

Diante disso, há três valores que estão em questão, a saber: R$ 1.310, R$ 1.315 e R$ 1.320. Esses valores são referentes às negociações entre Lula e as centrais sindicais no mês de janeiro. Mas até agora nada foi definido, saiba o posicionamento da ministra em relação a isso.

Salário mínimo vai aumentar novamente?

O valor do piso salarial foi fixado em R$ 1.302 pelo ex-presidente Bolsonaro no final de 2022. Mas o presidente eleito em 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não se deu por satisfeito em relação ao novo valor.

Após sua posse em janeiro, o presidente Lula havia prometido reajustar o salário mínimo em R$ 1.320. Porém, o seu projeto de campanha ainda não entrou em vigor. Uma vez que a equipe econômica do governo afirma que o valor estipulado pelo presidente deve ser analisado.

Essa situação fez com que o governo se reunisse com líderes sindicais para definir qual valor seria viável aos brasileiros. Baseado na inflação ou por meio de outros índices que possam calcular da melhor forma o novo piso salarial. 

Diante disso, ainda em janeiro, o presidente pediu que seus ministros criassem uma nova proposta para resolver esse impasse no prazo de 45 dias. Entretanto, parte de seus ministros ainda alegam que o novo salário mínimo só pode ser reajustado mediante corte de gastos, assim afirma a ministra do planejamento Simone Tebet.

Ela foi questionada sobre de onde sairá a verba para aumentar o piso em uma entrevista ao UOL, na ocasião ela disse ter pistas sobre quais áreas podem sofrer com os cortes nas verbas, e em sua fala ela pontuou que o reajuste só está previsto para daqui a alguns meses, no caso, para o mês de maio. 

Porém, preferiu não debater o assunto publicamente para não gerar especulações ou contaminar o debate sobre o orçamento. Segundo ela, ainda estão sendo analisadas sobre qual política será considerada prioritária para definir o novo valor. Para isso ela citou exemplos que implicaria na redução de gastos como uma estrada que não vai ser feita ou outra que não vai ser recuperada.

Sabemos que a promessa de Lula é aumentar o salário mínimo acima da inflação. Mas é necessário saber até que ponto isso afetará outras áreas do governo, que também precisam de atenção. Uma vez que durante o governo Bolsonaro o piso nacional foi reajustado de acordo com a inflação, e isso corroeu o poder de compra dos trabalhadores afetando drasticamente as famílias brasileiras. 

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Governo Lula deve esperar até maio para aumentar o piso salarial 

O plano de Lula requer o aumento do salário mínimo representando a volta da política de valorização do piso nacional. Dessa forma, o governo federal quer esperar até o dia 1º de maio (feriado do Dia do Trabalhador) para reajustar o piso em R$ 1.320. 

A medida é uma ideia da área econômica do governo, por meio da gestão de Fernando Haddad, como também está em discussão entre os membros do gabinete presidencial, porém, ainda não houve nenhuma decisão.

A resolução se dá como uma forma de economizar nas contas públicas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem planos para diminuir o rombo dos gastos públicos neste ano. 

Consequências deixadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Por isso, Haddad quer primeiro diminuir o déficit de R$ 220,08 bilhões neste ano para enfim, refazer o cálculo do reajuste do salário mínimo, que pode ser de R$ 1.315.

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