Remédio POPULAR entre brasileiros é PROIBIDO em mais de 20 países; mas por que?
Esse caso serve como um lembrete importante sobre a importância de consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso.
Um dos medicamentos mais populares no país no combate de dores, febre e inflamações é proibido em mais de 20 países. No entanto, a maioria dos brasileiros não faz ideia das razões desse remédio ser tão rejeitado lá fora. Mas afinal, por que isso acontece e quais são os riscos associados ao seu uso?

Entenda
A principal razão pela qual a dipirona é proibida em diversos países está relacionada aos riscos de agranulocitose, uma condição grave que compromete a produção de células de defesa no sangue. Essa condição pode levar a infecções graves e até mesmo à morte. Embora seja uma reação adversa rara, estudos mostram que a dipirona pode causar agranulocitose em determinadas pessoas, principalmente aquelas com predisposição genética.
A aprovação e o controle rigorosos dos medicamentos são responsáveis por garantir a segurança e eficácia dos tratamentos. Em países onde a dipirona é proibida, as agências reguladoras consideram que os riscos associados ao seu uso superam os benefícios, especialmente quando existem outros analgésicos e antipiréticos disponíveis no mercado com menor probabilidade de causar agranulocitose.
Não é necessário entrar em pânico ou evitar completamente o uso da dipirona, mas é essencial estar ciente dos riscos associados a ela. É fundamental seguir as orientações médicas e respeitar as dosagens recomendadas.
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Agranulocitose
Conheça os principais sintomas da doença e suas formas de tratamento:
- Dor de garganta;
- Febre e calafrios;
- Cansaço excessivo;
- Infecção do trato urinário;
- Desenvolvimento de lesões ulcerosas na boca e/ou na faringe, causando dificuldade para engolir;
- Inflamação da gengiva;
- Alteração dos batimentos cardíacos;
- Fraqueza muscular.
Como os sintomas da agranulocitose se assemelham a muitas outras doenças de caráter infeccioso, é fundamental consultar um médico para ter certeza do diagnóstico. Esse diagnóstico é feito através de um hematologista. Serão avaliados os leucócitos granulócitos, que no caso da agranulocitose, estarão abaixo de 500 células por mm3 de sangue. Em alguns casos, esse valor pode atingir zero. Para casos mais difícieis de se identificar, pode ser solicitado um mielograma, que observa a linhagem das células e funcionamento da medula óssea.
Principais causas
Dentre elas estão:
- Uso prolongado de alguns medicamentos, como aspirina, clozapina, metamizol, dipirona, penicilina, cloranfenicol, analgésicos e naproxeno, por exemplo;
- Doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus;
- Anemia aplástica;
- Desnutrição;
- AIDS;
- Alterações genéticas;
- Exposição prolongada a toxinas, como mercúrio.
Tratamento
Pode ser indicado pelo hematologista o uso de antimicrobianos, caso a doença seja causada por infecção, ou uso de medicamentos que estimulem o desenvolvimento dos glóbulos brancos. Em alguns casos, é feita uma transfusão de glóbulos brancos na tentativa de nivelar a situação. É muito importante o diagnóstico precoce. A agranulocitose pode causar complicações gravíssimas como como septicemia, necrose das lesões que podem ter sido formadas nas mucosas e problema nos rins.
É importante que as pessoas estejam informadas sobre essas questões e sejam conscientes ao utilizar qualquer medicamento. Sempre consulte um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer tratamento e siga suas orientações para garantir a sua segurança e bem-estar.
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