Quem recebe Bolsa Família NÃO PODE trabalhar como motorista de aplicativo? Confira as regras!

O Bolsa Família é um programa de renda que possui regras muito específicas. Agora, será que uma delas tem relação com o tipo de trabalho do beneficiário?

O Bolsa Família é um programa reconhecido por sua contribuição na redução da pobreza no Brasil, proporcionando suporte financeiro às famílias que mais precisam.

Mas surge uma questão importante: é possível trabalhar como motorista de aplicativos como Uber e 99Pop sem perder esse benefício vital? Confira a resposta abaixo.

Você recebe Bolsa Família e quer começar a trabalhar como motorista de app? Veja se é possível! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br
Você recebe Bolsa Família e quer começar a trabalhar como motorista de app? Veja se é possível! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Benefícios de ser motorista de aplicativo

Ser motorista de aplicativo oferece uma série de vantagens, principalmente a flexibilidade de horários.

Essa característica é especialmente valiosa para quem precisa cumprir as exigências do Bolsa Família, como o acompanhamento da saúde e da educação dos dependentes.

Além disso, aumentar a renda mensal pode proporcionar melhorias significativas na qualidade de vida dos beneficiários.

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Trabalho e Bolsa Família: uma combinação possível

Para os beneficiários do Bolsa Família, atuar como motorista de aplicativo pode ser uma excelente forma de complementar a renda, sem que isso signifique a perda imediata do benefício.

É crucial, contudo, manter a renda familiar per capita dentro dos limites estabelecidos pelo programa, que são de R$ 218 mensais.

Superar esse valor pode levar à redução ou perda do benefício, dependendo do aumento da renda. Em relação a trabalhar especificamente como motorista de app, não há regras que impeçam isso.

Entenda a regra de proteção do Bolsa Família

A regra de proteção do Bolsa Família foi criada para facilitar a transição das famílias que dependem do programa e começam a obter uma renda formal.

Essa política assegura que o benefício atue como um suporte durante a fase de adaptação ao mercado de trabalho formal.

Quando um beneficiário consegue emprego com carteira assinada, ele não perde imediatamente o auxílio do Bolsa Família.

Em vez disso, o programa proporciona 50% do valor do benefício original por um período de dois anos.

Esse incentivo tem o propósito de manter uma rede de segurança enquanto a família se ajusta à nova realidade financeira.

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Modificações e condições do benefício

As alterações na política do Bolsa Família visam garantir que o apoio seja ajustado conforme as necessidades da família em diferentes momentos, como o nascimento de um filho ou a perda de um emprego.

  • Critérios de elegibilidade: o benefício reduzido é exclusivo para famílias já inscritas no Bolsa Família e que tenham membros com emprego formal registrado.
  • Extensão do pagamento: o pagamento de 50% é mantido por até dois anos.
  • Renda per capita: cada membro da família deve possuir uma renda que não exceda meio salário mínimo, incluindo a nova fonte de renda.

Quais os valores do Bolsa Família?

Os valores pagos pelo Bolsa Família são cuidadosamente calculados para atender às variadas necessidades das famílias beneficiárias:

  • Valor base por família: R$ 600 é o mínimo garantido para famílias de até quatro membros.
  • Adicional para crianças até seis anos: famílias com crianças pequenas recebem R$ 150 adicionais por criança, podendo aumentar o total mensal para até R$ 900.
  • Adicional para crianças de 7 a 11 anos e adolescentes de 12 a 18 anos: um novo adicional de R$ 50 por criança/adolescente foi introduzido, aumentando o apoio conforme o número de dependentes.
  • Adicional para gestantes e lactantes: um adicional de R$ 50 é também disponibilizado para apoiar gestantes e lactantes, assegurando recursos adicionais durante este período crucial.

Atenção aos detalhes: cumprindo as exigências do Bolsa Família

Ao explorar novas oportunidades de trabalho, os beneficiários do Bolsa Família devem manter sua elegibilidade ao programa, cumprindo todas as exigências:

  • Atualização do Cadastro Único: a atualização bienal do CadÚnico é essencial para manter o benefício ativo.
  • Acompanhamento pré-natal: mulheres grávidas beneficiárias precisam realizar o acompanhamento pré-natal para garantir a saúde do bebê e da mãe.
  • Vacinação e frequência escolar: as crianças e adolescentes beneficiados devem estar com as vacinações em dia e frequentar a escola regularmente.

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Entenda o código 15 P-6 do Bolsa Família e como desbloquear o benefício

O código 15 P-6 no Bolsa Família indica pendências na atualização cadastral, levando ao bloqueio temporário do benefício.

Este código surge no aplicativo ou site do programa quando os dados dos membros da família registrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) necessitam de atualização.

A regularização dessas pendências é essencial para garantir a correta distribuição dos recursos, prevenindo fraudes e assegurando que o benefício seja concedido às famílias que realmente preenchem os requisitos.

Para resolver essa situação, os beneficiários devem acessar o aplicativo CadÚnico, verificar e corrigir as informações desatualizadas ou incorretas, e submeter a atualização para análise.

Caso necessário, também é possível buscar assistência em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para realizar a atualização cadastral.