Previsão do salário mínimo DECEPCIONA brasileiros; qual será o VALOR?
Valor não deve mudar muito a situação atual.
Em agosto, o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional uma proposta de salário mínimo que, na época, chegou a animar os cidadãos. Contudo, de acordo com uma nova pesquisa em setembro, a projeção já abaixou bastante, significando que não haverá ganho real para os brasileiros.
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Nova previsão do salário mínimo para 2023
Como dito anteriormente, o Governo enviou uma proposta ao Congresso Nacional no dia 31 de agosto relativa ao Orçamento da União no ano que vem. No texto constava a previsão para o piso nacional em 2023 que, com base nos cálculos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), deveria ser de R$ 1.302.
Contudo, segundo informações do Ministério da Economia, houve uma atualização em setembro do índice que mede a inflação no país (no caso, o INPC) baseada em uma nova projeção do Boletim Macrofiscal que foi divulgado pela Secretaria de Política Econômica. De acordo com esses dados, a inflação caiu de 7,41% para 6,4%, implicando também na alteração do valor do salário mínimo.
Logo, com a mudança no INPC, a projeção dos salários para o ano que vem passou a ficar menor do que a primeira previsão, em agosto. Ou seja, segundo essa atualização, o salário mínimo para o ano que vem deve fechar, até então, em um valor de R$ 1.292.
No Brasil, cerca de 56 milhões de pessoas recebem o valor mínimo de remuneração, sendo 24,2 milhões desse total segurados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que também terão os valores baseados na projeção. Embora a previsão não seja muito animadora, o verdadeiro valor do piso será divulgado somente em janeiro do ano que vem. Até lá, podemos apenas estipular as próximas mudanças.
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Não haverá ganho real para brasileiros
De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o piso nacional para contemplar todos os gastos dos brasileiros e, com isso, garantir um modelo de vida confortável, deveria ser de R$ 6.388,55 somente neste mês, com base em famílias de quatro integrantes.
Até o ano de 2019, o piso salarial recebia ganhos reais, pois não era corrigido somente com base na inflação. Naquela época, o cálculo também levava em consideração o PIB de dois anos anteriores, fora o que era previsto pelo INPC. Contudo, a correção a partir disso só tem levado esse último dado em consideração, servindo apenas para compensar as perdas inflacionárias ou a capacidade de compra dos brasileiros.
Na prática, isso implica que os cidadãos não vão deixar de consumir o que já adquiriam, mas também não terão seu poder de compra ampliado. Ou seja, o valor pode suprir as necessidades básicas, mas não dá aos cidadãos a capacidade para ampliar seu custo de vida ou realizar melhorias significativas.
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