Pix Automático e Off-line: os detalhes SURPREENDENTES sobre a revolução da transação

Banco Central declarou que pretende aumentar as funcionalidades do PIX, inclusive para pagamentos offline. Veja como isso vai funcionar e a partir de quando.

O Banco Central (BC) divulgou um relatório na segunda-feira (4) com informações abrangentes sobre o Pix desde seu lançamento. Segundo o BC, o Pix receberá atualizações, incluindo o Pix Automático, que possibilitará a programação de transferências recorrentes e offline, sem a necessidade de conexão com a internet. Essa nova funcionalidade ampliará ainda mais a conveniência e praticidade do sistema de transferência de valores.

Pix com novas funcionalidades 
Pix com novas funcionalidades . Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Pix com novas funcionalidades 

O Pix Automático, que está sendo desenvolvido, será lançado pela entidade financeira em 2024. Essa nova modalidade possibilitará pagamentos recorrentes de forma automática, mediante autorização prévia do pagador. Com essa funcionalidade, o usuário não precisará autenticar a transação a cada mês, semelhante ao débito automático, porém, com a velocidade característica do Pix.

Segundo o BC, o Pix Automático poderá ser utilizado para liquidar faturas e outras obrigações frequentes, como conta de energia elétrica, condomínio, plano de saúde e serviços de streaming. Espera-se que esse produto seja amplamente utilizado por empresas concessionárias de serviços públicos e por empresas que oferecem produtos ou serviços com pagamentos recorrentes.

Além do Pix Automático, o BC anunciou outras duas melhorias para aumentar a eficiência, segurança e confiabilidade da ferramenta. A primeira é a criação de um canal secundário para pagamentos não prioritários, o que aprimorará o processamento de pagamentos agendados via Pix. Essa melhoria está prevista para entrar em operação a partir de outubro deste ano e evitará a sobrecarga do sistema ao racionalizar quais pagamentos são prioritários.

A segunda melhoria é relacionada às informações de segurança das chaves Pix. Novos campos serão criados, permitindo que as instituições aprimorem os registros de transações fraudulentas. Além disso, as informações disponibilizadas na consulta de chave ou de usuário também serão reformuladas, apresentando dados mais relevantes e abrangendo um período maior.

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Pagamentos feitos offline também estão no projeto

No relatório, o BC também menciona futuras funcionalidades que serão desenvolvidas e implementadas na ferramenta. Uma delas é a possibilidade de ampliar as modalidades de uso do Pix sem a necessidade de acesso à internet. Além disso, o BC está estudando formas alternativas de iniciação de pagamentos, como o uso de tecnologia por aproximação, como NFC, RFID, bluetooth, biometria e outras.

Essas novas tecnologias poderão tornar a experiência de pagamento ainda mais rápida, especialmente em casos específicos como pagamentos de pedágios, estacionamentos e transporte público. O relatório também menciona a possibilidade do uso do Pix para transações parceladas.

O BC ressaltou que outras inovações ainda serão desenvolvidas de acordo com as demandas da sociedade e as melhorias tecnológicas que estão por vir. As inovações já experimentadas abriram caminho para a transformação digital nos meios de pagamento, tornando impossível retroceder.

Com essas novas funcionalidades, o Pix continua se consolidando como uma ferramenta de pagamento eficiente, segura e cada vez mais adaptada às necessidades dos usuários. As melhorias anunciadas pelo Banco Central prometem facilitar ainda mais a vida dos consumidores e empresas, proporcionando uma experiência de pagamento ágil e descomplicada.

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