O que acontece na hora da perícia médica do INSS? O que o perito pergunta?

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) funciona como uma autarquia do governo federal brasileiro que trabalha em conjunto com o Ministério do Trabalho e Previdência Social, que recebe as contribuições mensais feitas pelos trabalhadores, de forma que se torna possível manter o Regime Geral da Previdência Social em pleno funcionamento. 

A Previdência Social, por sua vez, é responsável por distribuir os benefícios sociais que são ofertados por meio do INSS, como é o caso do auxílio-acidente, auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário maternidade, pensão por morte, aposentadorias e ainda os benefícios que se encontram no núcleo das Atividades Exclusivas do Estado. 

Para ter acesso a alguns dos benefícios do INSS é necessário que os segurados passem por uma perícia médica e muitas pessoas se questionam como o processo funciona. Portanto, continue na matéria para sanar essas dúvidas!

Para que serve a perícia médica do INSS?

Para que a saúde dos segurados seja analisada e os benefícios do INSS concedidos, a perícia médica é um processo fundamental. O médico perito avalia a condição mental, física e funcional da pessoa para que seja possível determinar qual a sua capacidade de trabalho e, logo, se ela está elegível ou não para receber os benefícios previdenciários. 

Para que a avaliação seja feita de forma eficaz, o médico perito faz uma série de perguntas para o segurado, para ter acesso às informações relevantes para o seu histórico médico, tratamentos, sintomas e limitações. Sendo assim, existem algumas perguntas bastante comuns de serem feitas. 

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Quais são as perguntas mais comuns durante a perícia médica do INSS?

Algumas das perguntas que são feitas normalmente durante a perícia médica são as seguintes:

• Histórico médico: essas questões são comuns logo no início da consulta, onde o profissional pergunta a respeito do histórico médico, ou seja, diagnósticos anteriores, intervenções cirúrgicas, tratamentos feitos, hospitalizações e uso de medicamentos;
• Sintomas e queixas no momento: será perguntado sobre quais são os sintomas que o segurado está sentindo atualmente, como dificuldades respiratórias, fadiga, dor, limitações de movimentos e outros;
• Atividades diárias: o segurado será indagado a respeito das suas atividades diárias, como habilidades motoras, tarefas domésticas, dificuldades de locomoção e ainda se existe alguma adaptação necessária para que seja realizada alguma atividade;
• Capacidade funcional: com o objetivo de avaliar a capacidade funcional da pessoa, como a capacidade funcional de permanecer em pé ou sentado por um longo período de tempo, habilidade de levantar e carregar peso, caminhar e realizar tarefas repetitivas, o perito irá realizar algumas perguntas específicas;
• Limitações no trabalho: o segurado ainda é questionado a respeito da sua capacidade de executar as suas atividades profissionais do dia a dia. Para isso, serão realizadas perguntas que levam em consideração os critérios mentais, físicos e cognitivos que estão envolvidos no trabalho. 

Vale enfatizar ainda que o segurado deve se lembrar de todos os seus documentos, laudos, exatos e relatórios que podem auxiliar as questões informadas durante a perícia. 

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