Nova mudança no Ensino Médio? Ministério da Educação vai INTERVIR!

A reforma no Ensino Médio vem preocupando brasileiros desde que foi anunciada durante o governo Temer. Com isso, ela estaria prestes a ser totalmente implementada, já que deveria ocorrer em blocos, conforme passam os anos. Para apaziguar a população, o presidente Lula (PT) falou sobre interferir no modelo.

Segundo o presidente, o ministro da Educação, Camilo Santana, deve tomar atitudes para consertar a situação. Se você está curioso para saber como, continue acompanhando a matéria.

Lula afirma que MEC deve intervir na reforma do Ensino Médio

Em uma entrevista ao vivo à TV 247 na manhã de terça-feira, o presidente Lula informou que está a par das críticas à reforma do Ensino Médio. Por esse motivo, o governo deve conversar com estudantes e educadores para que se chegue a um consenso.

Segundo ele, é importante chegar a uma conclusão que seja benéfica tanto para o governo quanto para a sociedade. Lembrando que a proposta do novo ensino médio foi aprovada ainda em 2017, durante o governo Temer (MDB), através de uma Medida Provisória (MP). Nessa época, o Congresso já tramitava uma outra medida de reformulação enviada por Fernando Haddad, que já foi ministro da Educação.

O presidente Lula ainda afirmou que está conversando também com os sindicatos dos educadores para ouvir se possuem propostas e que o ministro da Educação atual deve fazer o mesmo. Lula ainda afirmou que Camilo mudará a reforma do Ensino Médio de uma forma que seja benéfica para todos.

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Educadores pedem pela revogação das mudanças

Basicamente, a nova reforma do Ensino Médio prevê que haja uma ampliação da carga horária dos alunos, bem como a criação dos chamados “itinerários informativos”. Eles seriam praticamente uma forma de aprofundar os temas em sala.

Apesar disso, especialistas que criticam o modelo proposto afirmam que as disciplinas que os alunos poderão escolher geram uma desigualdade no currículo escolar. Através dos itinerários, o espaço de matérias como Sociologia ou Filosofia ficou ainda menor na grade curricular dos alunos, por exemplo.

Como forma de discutir o tema, o MEC abriu, no último mês, uma consulta pública, embora a ação tenha sido criticada pelos especialistas, visto que, na época da aprovação da reforma do Ensino Médio, ela também chegou a passar pela aprovação da sociedade civil.

De qualquer forma, mais de 300 entidades assinaram um documento que solicitava o fim da reforma. Segundo elas, a reforma do Ensino Médio está atrelada a um projeto de desmonte da educação e dos direitos dos alunos. Neste momento, a maior preocupação é quando as mudanças devem ser definidas, já que o modelo já começou a ser implementado.

Vale ressaltar que ela também afeta, por exemplo, o desenho de avaliações nacionais, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o principal meio de acesso ao ensino superior de milhares de alunos.

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