Notícia RUIM para cidadãos que moram de aluguel: confira!

Cidadãos que pagam aluguel foram surpreendidos pela notícia de que o preço da locação subiu, em média, 0,97% em março.

Aluguel mais caro para o cidadão brasileiro – De acordo com dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o preço dos aluguéis residenciais subiu 0,97% em março em relação a fevereiro. O índice representa a menor alta do ano e sucede as altas registradas em janeiro (+4,20%) e fevereiro (+1,09%), indicando uma nova desaceleração da alta dos preços. Com o acréscimo do resultado, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) registrou uma alta acumulada de 8,90% nos últimos 12 meses até março.

Notícia RUIM para cidadãos que moram de aluguel: confira!
Os cidadãos que dependem do aluguel para sua moradia tiveram uma surpresa desagradável. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Cidadãos que pagam aluguel são pegos de surpresa

A taxa anual de variação do índice (IVAR) acelerou em março, mas ainda se encontra abaixo do recorde histórico observado em outubro de 2022, quando atingiu 11,56% entre novembro de 2021 e outubro de 2022. Essa aceleração ocorreu apesar dos decréscimos em três das quatro cidades pesquisadas, sendo Porto Alegre a única exceção, onde a taxa acelerou em relação a fevereiro. Contudo, essa aceleração não foi suficiente para impedir que os preços dos aluguéis caíssem na capital em março, tornando-a a única cidade a registrar uma taxa negativa no mês.

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O IVAR consiste em um indicador que tem como objetivo medir a evolução mensal dos valores referentes aos aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Para a sua composição, o indicador utiliza valores de contratos fornecidos por um conjunto de agentes do mercado imobiliário que fazem a intermediação de operações de locação. Ele mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais em quatro das principais capitais brasileiras com base em informações anonimizadas de contratos de locação obtidas pelo FGV IBRE junto a empresas administradoras de imóveis.

Reajustes pelo Brasil

As cidades pesquisadas pelo FGV IBRE passaram a acumular as seguintes variações nos últimos 12 meses: Belo Horizonte (de 12,12% para 14,79%), Rio de Janeiro (de 9,10% para 10,24%), São Paulo (de 7,91% para 7,32%) e Porto Alegre (de 7,42% para 6,95%). Belo Horizonte continua tendo a maior alta nos preços relativos aos aluguéis residenciais, tanto no nível mensal quanto anual. Por outro lado, a cidade de Porto Alegre foi a única onde houve queda nos valores dos aluguéis.

Embora a taxa anual de março tenha acelerado, ainda está abaixo do recorde registrado em outubro do ano passado. Isso pode indicar que o mercado imobiliário pode estar começando a desacelerar novamente, uma vez que os preços dos aluguéis começaram a cair em algumas cidades. No entanto, é importante lembrar que o mercado imobiliário é influenciado por uma série de fatores, como a oferta e a demanda de imóveis, a situação econômica do país, as taxas de juros e os níveis de emprego. Portanto, ainda é difícil prever se a tendência de queda nos preços dos aluguéis irá persistir ou se será apenas uma oscilação temporária.

Os preços dos imóveis em si também podem variar, não apenas os preços dos aluguéis. Em alguns mercados imobiliários, os preços dos imóveis podem estar subindo rapidamente, enquanto em outros podem estar mais estáveis ou até mesmo em queda.

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