Mudanças para motoristas da 99 e Uber, confira o que será DRASTICAMENTE alterado
Uber e 99 estão terão mudanças que podem afetar trabalhadores. Nova regulamentação irá transformar o transporte de pessoas no país.
A empresa Uber e a 99 são, atualmente, as principais escolhas dos brasileiros quando o assunto é transporte. Essas plataformas são famosas por seus preços acessíveis e facilidade na hora de contratar serviços.
Muitos motoristas não estão felizes com a forma com que as empresas os tratam. Agora, modificações nas regras de ambas empresas podem interferir no trabalho dos motoristas parceiros. Entenda melhor a seguir.

Uber e 99 discutem mudanças
Na última terça-feira (12), representantes das maiores empresas de transporte de pessoas do Brasil se reuniram. O motivo era a discussão de uma nova regulamentação para o transporte de pessoas. O local escolhido foi o Grupo de Trabalho dos Aplicativos, no Ministério do Trabalho e Emprego.
Gilberto Carvalho, secretário de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho, confirmou o acontecimento. Contudo, os detalhes da discussão e do que foi decidido ainda não foram divulgados para o grande público.
A proposta segue ao encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Vale lembrar que ele terá o poder de realizar vetos em partes do texto, caso ache necessário.
Mesmo que esses aplicativos acabem ramificando para diversos tipos de transportes, o documento versa apenas sobre viagem de pessoas. Sendo assim, os entregadores de comidas e outros objetos, não conseguiram entrar em consenso sobre suas reivindicações.
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Demais entregadores
Os trabalhadores de plataformas como o Rappi, iFood, dentre outras, ainda não conseguiram criar um documento com seus pedidos. Isso porque o consenso entre os representantes da empresa não aconteceu.
Contudo, os funcionários estão solicitando a realização do pagamento de uma taxa fixa das empresas. Assim, por hora, o repasse seria de R$ 35,76. Vale destacar que atualmente os pagamentos acontecem apenas por entrega realizada.
Edgar Silva, presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (AMABR), este pagamento será de extrema importância. Ele ainda afirma que se não houver a aceitação do pagamento, os trabalhadores realizarão uma paralisação nacional.
O profissional comenta que com o pagamento por entrega, os funcionários acabam ficando sobrecarregados. Isso porque desejam fazer o máximo de entregas possíveis, ficando grandes períodos sem comer e com cansaço acumulado. Logo, o número de acidentes têm aumentado.
Protestos
Os entregadores nacionais e motoristas de aplicativos realizaram um protesto nesta terça-feira (12). Ele correu na frente no Ministério do Trabalho e Emprego. A organização da movimentação foi realizada por Marlon Luz (MDB).
De acordo com o vereador de São Paulo, as pessoas que estão discutindo as pautas não representam os entregadores e motoristas. Isso porque acreditam que os representantes defendem apenas as empresas. Segundo o secretário Gilberto Carvalho, há sim a representação dos trabalhadores na mesa de discussão. Ele ainda comenta que compreende o tamanho da dificuldade da categoria, uma vez que ela foi criada há pouco tempo.
Carvalho ainda comenta que no momento de compor a mesa para discussão foram realizadas várias consultas. Para isso foram chamados sindicatos e entidades que atuam na luta dos trabalhadores da área. Vale lembrar ainda que se a situação continuar sem a aprovação destes trabalhadores, haverá uma paralisação nos serviços. Para isso, os participantes escolheram a data de 18 de setembro.
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