Descubra qual é o modelo da moeda de R$ 1,00 que pode valer mais de R$ 8 MIL

A moeda rara é um exemplar que entrou em circulação por causa de um determinado erro. Saiba como identificar, conservar e negociar a venda.

Com o passar do tempo, determinados itens adquirem um grande valor comercial, seja por ter poucos exemplares, pelo significado histórico que possuem ou por se diferenciar dos demais. É exatamente isto que acontece com algumas moedas e cédulas, a exemplo do modelo de uma moeda de R$ 1 que pode valer bem mais.

Existe até mesmo um nome para a prática de estudar e colecionar dinheiro, trata-se da numismática. Os numismatas são pessoas que estão dispostas a pagar um valor maior para completar suas coleções, mas para isto o exemplar precisa estar em um bom estado de conservação e ter as características desejadas.

O que confere a raridade a uma moeda é a quantidade de exemplares produzidos, algum erro na cunhagem que faz ela ser diferente das demais, o ano de fabricação ou o fato de fazer parte de uma edição comemorativa. Na internet é possível encontrar vários vídeos que mostram as moedas raras, explicam como identificar se você tem uma em casa e vendê-las, como vamos conferir logo mais.

Descubra qual é o modelo da moeda de R$ 1,00 que pode valer mais de R$ 8 MIL
Observe se a moeda tem o ano de fabricação e a letra P. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Por que a moeda de R$ 1 pode valer um valor a mais?

No Brasil, quem é responsável pela fabricação do dinheiro é a Casa da Moeda, sob gestão do Banco Central. É comum que em determinadas ocasiões a instituição decida solicitar a fabricação exclusiva e limitada de exemplares para datas comemorativas e momentos de celebração. Já tiveram várias edições deste tipo.

Outra coisa que costuma acontecer vez ou outra é algum erro no processo de cunhagem das moedas, um simples erro é capaz de elevar muito o valor do dinheiro. É justamente este o motivo de uma determinada moeda de R$ 1 ser valiosa, as características dela são bastante específicas.

O modelo foi fabricado no ano de 1998, com uma letra P ao lado do ano de fabricação. A letra indica que a produção foi realizada para testar a qualidade da cunhagem, antes da produção entrar em escala nacional. Sendo assim, esta moeda não deveria ter entrado em circulação. Por se tratar de uma falha, com poucos exemplares, a moeda de R$ 1 de 1998 com a letra P é muito rara e valiosa, podendo valer até R$ 10 mil.

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Como vender a moeda valiosa?

Agora que já explicamos o que pode fazer a moeda de R$ 1 valer mais, vamos saber como vendê-la para os colecionadores. Vale a pena procurar na carteira, no cofrinho e até no fundo da gaveta, quem sabe você não está com uma verdadeira fortuna em casa? Caso tenha algum exemplar, é possível trocar ou vender.

Para que o valor de venda seja maior e a moeda rara desperte o interesse dos numismatas, é preciso que ela não tenha arranhão, esteja com a imagem limpa e sem manchas e tenha todos os traços e marcas de fabricação. A conservação pode ser obtida ao guardar a moeda em um saco ou enrolada em papel filme.

Os exemplares podem ser vendidos em sites especializados, como a Casa do Colecionador (https://casadocolecionadorcwb.com.br/), ou em plataformas e-commerce, a exemplo do Mercado Livre (https://www.mercadolivre.com.br/).

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Outras notas e moedas raras

Ademais, há outras notas e moedas que podem valer uma pequena fortuna, se forem encontradas em bom estado:

  • R$ 5,00: possui a assinatura de Henrique Meirelles, bem como Alexandre Tombini, presidente do Banco central na época. Pode fazer com que você lucre R$ 400;
  • R$ 20,00: o número de série começa com as letras CD, com assinatura do ex-ministro Joaquim Levy e do ex-presidente do BC Alexandre Tombini. Também pode gerar R$ 400;
  • R$ 1,00: moeda com duas faces iguais, em comemoração aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Pode valer até R$ 8 mil;
  • R$ 100: impressa sem a icônica frase “Deus seja louvado”, com assinatura de Rubens Ricupero (ex-presidente do BC) e Pedro Malan. Pode valer R$ 4,5 mil.