Brasileiros esperam pela correção da tabela do Imposto de Renda há alguns anos / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br
Na última terça-feira, dia 21 de março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante participação em um seminário virtual do BNDS – Banco Nacional do Desenvolvimento Social, voltou a comentar ao que diz respeito a desoneração da folha de pagamentos.
De acordo com o ministro, o Governo Federal está com a intenção de progredir neste tópico. Além disso, Haddad também afirmou que o Governo pretende avançar na correção do Imposto de Renda, o que ele chamou de “desequilíbrios”. No entanto, ele confirmou que essas pautas serão tratadas posteriormente, uma vez que no momento há outros tópicos que precisam ser definidos previamente.
De acordo com Haddad, esses temas serão colocados em pauta após as decisões finais a respeito do novo arcabouço fiscal e para a reforma tributária com relação ao consumo. Em sua declaração, o ministro comentou que essas modificações podem ser feitas por projeto de lei.
Dessa maneira, seria possível progredir no assunto da correção do sistema tributário e na desoneração do Imposto de Renda. Logo, sendo assim, ao final do semestre haveria a probabilidade de apresentar as medidas, com o objetivo de que no segundo semestre elas recebam a aprovação e possam ser colocadas em prática.
Vale a pena lembrar que até o fim deste ano, os 17 segmentos que possuem maior taxa de empregabilidade no país terão direito a efetuar o pagamento de uma alíquota variável entre 1% a 4,5% em cima da receita bruta. Essa taxa apresenta uma redução expressiva considerando que, normalmente, seria de 20% de contribuição patronal em cima dos salários dos funcionários.
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Em adição aos comentários a respeito do Imposto de Renda, Fernando Haddad também voltou a tecer críticas a respeito da taxa de juros básica no país.
Uma das razões para isso é que a taxa de juros básica brasileira está em 13,75% por ano, o que faz com que o juros brasileiro seja o maior de todo o planeta no que se considera a taxa real. Além disso, ele também se encontra em seu maior patamar levando em consideração os últimos 6 anos.
Por um lado, analistas consideram que a taxa alta do juros brasileiro é útil para conseguir conter as pressões inflacionárias que podem ser causadas, por exemplo, devido ao aumento dos gastos públicos. No entanto, Haddad defende que a inflação brasileira está controlada e que o país não possui problemas geopolíticos.
Ele também comenta que a taxa de juros elevada desta maneira pode prejudicar que a economia decole, uma vez que ela pode representar cortes. O ministro da Fazenda comentou, ainda, a respeito do novo marco legal referente às Parcerias Público-Privadas (PPP), dentre outras medidas que podem contribuir para o cenário de crédito do país.
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