A aposentadoria é algo que a grande maioria dos trabalhadores desejam. Esse momento, muitas vezes esperado para o descanso, pode acabar se tornando um problema para algumas pessoas.
Isso porque por conta das dificuldades burocráticas para conseguir o valor, alguns trabalhadores acabam mesmo desistindo. Esse processo está sendo resolvido pelo INSS mas ainda está longe do ideal de funcionamento.
De acordo com informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cerca de 200 mil aposentadorias são requeridas para o órgão. Deste total, apenas 50 mil são concedidas de maneira automática.
Observando esses dados, é possível observar que a cada quatro pedidos de aposentadoria realizados, três serão negados pelos robôs que analisam a documentação. Vale destacar que desde o mês de maio deste ano, esse processo de análise está acontecendo através de um sistema que utiliza a inteligência artificial (IA).
De acordo com alguns profissionais e especialistas no assunto, as pessoas que possuem mais chances de ter o pedido aprovado são aquelas que reuniram os documentos com antecedência e estudaram o processo de requerimento do INSS.
Dessa maneira, é necessário oferecer para o órgão o contracheque, carteira de trabalho, contrato de trabalho, carnê de contribuição e preencher todos os requisitos da aposentadoria. Além disso, também é muito importante estar com todos os dados atualizados no Cadastro Nacional de Informações Social (CNIS).
O especialista em Direito Previdenciário, Rômulo Saraiva, comenta que o extrato de contribuição é o documento mais importante. Isso porque é nele que estão todas as anotações da entrada e saída dos empregos, recolhimentos e tempo especial. Assim, com base nos dados comentados, o robô realiza a permissão ou não do pedido.
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Para o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Diego Cherulli, os interessados devem estar muito atentos aos pedidos e documentos. Isso porque o sistema pode acabar aprovando o benefício básico para aqueles que têm direito de receber uma quantia maior. Por isso, o profissional explica que a análise da IA é bastante limitada.
Cherulli comenta que esse processo deve ser realizado de uma maneira ampla, porém o robô consegue apenas ter uma análise restrita das informações do CNIS. Dessa maneira, algumas situações necessitam de provas como o tempo recolhido mesmo fora do prazo, atestados de incapacidade, dentre outros pontos.
Dessa maneira, caso a pessoa perceba que não está recebendo o suficiente, vale entrar com um recurso junto ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) ou ainda pedir uma revisão dos valores.
De acordo com o INSS, os casos que são indeferidos acontecem apenas quando os requisitos mínimos não são respeitados. Dentre eles pode-se citar: tempo de contribuição insuficiente, idade abaixo do solicitado, não ter qualidade de segurado, dentre outras opções.
O órgão ainda comenta que o requerimento poderá ser concluído de maneira automática, sendo concedido ou deferido. Porém, no segundo caso, se a pessoa tiver interesse ele poderá passar por uma análise de funcionários da autarquia. Neste caso estas pessoas realizam a conferência da documentação manualmente, observando se houve algum problema quanto à leitura da IA.
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