ISENÇÃO do Imposto de Renda: descubra se você foi contemplado!
A ampliação da isenção beneficia diversos trabalhadores, tendo em vista que a tabela não passava por mudanças desde 2015. Confira os novos valores.
No final do mês de agosto o Congresso Nacional aprovou a nova faixa de isenção para o Imposto de Renda, beneficiando uma série de brasileiros. Há anos que não havia nenhum tipo de alteração na tabela, que estava defasada. Os novos valores já estavam em vigor desde o mês de maio, quando a medida provisória sobre o tema foi publicada.
Para que a medida provisória não perdesse a validade de 60 dias era preciso ter a aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A partir de então o governo federal sancionou a lei e confirmou que os novos valores serão aplicados nas declarações enviadas no próximo ano, que são referentes a 2023.
A seguir vamos conferir quais são os novos valores, de quanto foi a diferença na tabela progressiva do Imposto de Renda e quem será afetado pelas alterações. Também vamos entender como a medida interfere nos descontos que são aplicados no salário dos trabalhadores brasileiros que atuam com carteira assinada.

Qual o valor da nova isenção do Imposto de Renda?
As pessoas que ganham até R$ 2.640 (dois salários mínimos atuais) por mês não vão precisa pagar Imposto de Renda, a isenção anterior era para quem ganhava até R$ 1.903. Até mesmo quem ganha mais de dois salários mínimos por mês será beneficiado pela medida, tendo em vista que o imposto só é cobrado nos valores acima das faixas isentas ou de tributação reduzida.
Dessa forma, todos os assalariados vão pagar menos imposto mensalmente. Mesmo que seja uma redução de pequeno valor, já é alguma coisa diante da defasagem da tabela desde o ano de 2015. Foi criado um desconto automático de R$ 528, o que significa que as pessoas que ganham até R$ 2.640, sendo R$ 2.112 mais R$ 528, não pagará nada de imposto, nem na fonte e nem na declaração.
De R$ 2.112,01 até R$ 2.826,65 a alíquota é de 7,5% e o valor a deduzir do Imposto de Renda é de R$ 158,40. Na base de cálculo se R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 é 15% de alíquota e a parcela a deduzir de R$ 370,40. No caso da faixa de R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 o percentual é de 2,5% e a dedução de R$ 651,73. Acima de R$ 4.664,68 é aplicado 27,5% e a dedução de R$ 884,96.
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Como ficam os descontos nos salários?
A diferença do desconto aplicado no salário é menor nas faixas mais altas. Como exemplo, uma pessoa que recebe R$ 10 mil teria descontado antes das mudanças R$ 1.639,40, após as alterações o valor descontado agora será de R$ 1.623,87. A estimativa é que os trabalhadores vão economizar em torno de R$ 15,53 a R$ 38,69 por mês.
O novo desconto de R$ 528 é opcional, é precisar avaliar se vale a pena em cada caso. É a empresa pagadora quem decide se vai optar pelo desconto ou pelas deduções legais. O desconto sempre é usado nos casos de quem recebe até R$ 2.640, quem ganha mais vai depender de outras deduções que são possíveis. Com a correção o governo vai deixar de arrecadar R$ 3,2 bilhões este ano e R$ 5,88 bilhões no próximo ano.
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