O golpe no Pix está fazendo vítimas a todo momento, principalmente no caso de CNPJs. Confira. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br
Os golpes no Pix estão se tornando cada vez mais comuns, especialmente no caso de empresas de todo porte, incluindo MEIs.
O sistema de pagamentos instantâneos Pix, lançado em 2020 pelo Banco Central do Brasil, revolucionou as transações financeiras no país pela sua rapidez e conveniência.
No entanto, essa inovação também trouxe desafios significativos em termos de segurança, especialmente para contas de pessoas jurídicas (PJ).
Um recente levantamento realizado pela instituição financeira Asaas revelou que a maioria das fraudes financeiras em 2023 envolveu transações realizadas via Pix.
Logo abaixo, confira os principais achados dessa pesquisa e as implicações dessas fraudes para empresas e consumidores.
O estudo da Asaas analisou mais de 141 milhões de transações de seus clientes, totalizando uma movimentação superior a R$ 21 bilhões.
Das 530.776 transações fraudulentas identificadas, 71% foram realizadas via Pix. Este dado coloca o Pix no topo do ranking das formas de pagamento mais afetadas por fraudes, seguido por cartões de crédito (15%) e boletos (14%).
A predominância do Pix nas fraudes pode ser atribuída à sua popularidade e ao fato de ser um sistema relativamente novo, ainda em fase de aperfeiçoamento de suas medidas de segurança.
A pesquisa também destacou que 61% das transações fraudulentas foram realizadas por contas de pessoas jurídicas, enquanto 38% envolveram contas de pessoas físicas.
Isso sugere que os criminosos estão aproveitando a estrutura das empresas para cometer fraudes em maior escala.
Contas de pessoa física, por serem mais fáceis de configurar como contas laranjas, também são amplamente utilizadas em esquemas fraudulentos.
A região Sudeste do Brasil lidera em número de atividades fraudulentas, com mais de 300 mil casos registrados. Em termos de ticket médio das fraudes, a região Norte ocupa o primeiro lugar, seguida pelo Nordeste e Sul.
Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro são os mais afetados, com milhares de transações fraudulentas e altos valores médios de fraude.
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As fraudes financeiras têm um impacto significativo nas empresas, afetando não apenas suas finanças, mas também sua reputação e confiança dos clientes.
No caso das contas PJ, a facilidade com que os criminosos podem manipular essas contas para realizar transações fraudulentas representa um risco crescente.
A pesquisa da Asaas revelou que os setores mais visados pelos fraudadores incluem alimentos e bebidas, eletrônicos, informática, roupas, calçados e vestuário.
Esses setores são frequentemente alvo de fraudes devido ao alto volume de transações e ao valor agregado dos produtos.
As empresas precisam estar continuamente aprimorando seus sistemas de segurança para proteger tanto seus ativos quanto os dados de seus clientes.
A diretora de operações do Asaas, Manoela Gieseler, enfatiza a importância de evoluir as táticas de segurança para acompanhar as mudanças nas práticas fraudulentas.
Outro aspecto crítico é o horário das fraudes. A maioria das transações fraudulentas ocorre à tarde (42,4%), seguida pela manhã (30,7%), noite (15,3%) e madrugada (11,6%).
Esse padrão pode ajudar as empresas a identificar períodos de maior risco e a fortalecer suas medidas de monitoramento durante esses horários críticos.
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Para mitigar o impacto das fraudes financeiras, é essencial que as empresas adotem uma abordagem proativa e multifacetada em relação à segurança.
Isso inclui a implementação de sistemas avançados de monitoramento e detecção de fraudes, a educação contínua dos funcionários sobre práticas de segurança e a colaboração com instituições financeiras e autoridades reguladoras para aprimorar as defesas contra fraudes.
A adoção de tecnologias como inteligência artificial e aprendizado de máquina pode ajudar a identificar padrões suspeitos em tempo real, permitindo uma resposta rápida e eficaz a atividades fraudulentas.
Além disso, a realização de auditorias regulares e a manutenção de um rigoroso controle interno são fundamentais para identificar e corrigir vulnerabilidades nos sistemas de pagamento.
As empresas também devem estar atentas às regulamentações e melhores práticas estabelecidas por órgãos como o Banco Central do Brasil.
Seguir essas diretrizes não apenas ajuda a proteger contra fraudes, mas também garante a conformidade legal e a confiança dos clientes.
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