Golpe do Pix: 10 dicas de como se proteger e evitar fraudes
Saiba como tomar todos os cuidados com o golpe do Pix! Entenda como se proteger e repasse as dicas para amigos e familiares!
Muitas pessoas não conseguem nem lembrar mais como eram feitas as transações de dinheiro antes do revolucionário Pix. Esse meio de pagamento eletrônico virou febre rapidamente em todas as regiões do Brasil.
Por isso mesmo é importante que todos os usuários fiquem atentos para o golpe do Pix. Para ajudar você a manter seu dinheiro seguro, selecionamos a seguir dicas que podem fazer toda a diferença. Confira e entenda um pouco mais sobre essa modalidade de pagamentos.
1. O Pix é protegido?
Todas as informações pessoais que transitam pelos pagamentos, transferências e recebimentos por Pix são protegidas com sigilo bancário. A Lei Complementar nº 105 e a Lei Geral de Proteção de Dados garantem essa proteção.
2. Recuperar dinheiro do golpe do Pix
No caso de transações do Pix, o ressarcimento acontece da mesma forma que outras fraudes bancárias. Ou seja, o prestador de serviço de pagamento é quem deve fazer a análise (e possível retorno dos valores).
A partir do dia 16 de novembro de 2021, porém, vai começar o Mecanismo Especial de Devolução que deverá padronizar as regras para devolver os valores em casos de fraudes para Pix.
3. Quem é responsável pelas perdas pelo golpe do Pix?
Enquanto ainda não começa a funcionar o Mecanismo Especial de Devolução, a responsabilidade de toda a avaliação das situações é das instituições financeiras (ou instituições de pagamentos que estão envolvidas na transação).
O Banco Central criou regras para que os procedimentos garantam uma comunicação padronizada entre as instituições.
4. Quais são os mecanismos de defesas que tenho sobre o Pix?
São vários os dados que podem garantir que a transferência pelo Pix é segura:
- Identidade do pagador (autenticada de forma digital por senha, biometria ou outro);
- Dados de transações são todos criptografados na Rede do Sistema Financeiro Nacional;
- “Motores antifraude”: são mecanismos para identificar transações atípicas (que não são do perfil do usuário);
- Base de dados DICT: mecanismo que impede qualquer varredura e busca de informações pessoais dos usuários;
- Limites máximos de transação: as instituições podem definir isso.
5. Perdi meu celular, posso cair no golpe do Pix?
Em caso de perda do aparelho, alguém só pode usar seu Pix se tiver acesso ao seu aplicativo de banco ou internet banking. O acesso para isso exige autenticação, por isso só é possível que alguém se passe por você se tiver sua senha ou reconhecimento biométrico.
6. Meu celular foi clonado, outra pessoa pode usar meu Pix?
Muitas pessoas estão tendo o WhatsApp ou o aparelho todo clonado. Nesse caso, é possível clonar as chaves Pix? Não.
As chaves Pix são pessoais e não é possível clonar elas já que são ligadas aos seus dados bancários especificamente.
7. Cuidado com o golpe do Pix
Essa dica parece simples, mas talvez seja a mais importante: o segredo para não cair no golpe do Pix é ter cuidado. Como essa forma de pagamento é instantânea, muitas vezes é necessário ficar atento para pedidos de transação.
Muitas pessoas aplicam o golpe se passando por familiares ou amigos das pessoas. Eles pedem quantias “baixas” falando em algum tipo de emergência. Por isso sempre desconfie e confirme por ligação telefônica a autenticidade.
8. Golpe do Pix falso
O mais popular dos roubos feitos ultimamente é o golpe do Pix falso. Os bandidos passam por empresas (ou familiares, como no exemplo acima) e fazem a solicitação de valores.
E atenção para como acontecem os golpes do Pix:
- Por e-mail: bancos NÃO pedem que você faça Pix dessa forma;
- SMS: muitas mensagens são enviadas solicitando o Pix;
- Telefone: alguns grupos são organizados e ligam para pessoas – principalmente idosos.
9. Como se proteger do golpe do Pix
Existem alguns detalhes simples sobre como se proteger do golpe do Pix. O principal deles é: sempre confira na tela de confirmação da transferência qual é o nome do beneficiário.
Se um amigo ou parente pediu e na transação aparece um outro nome, suspeite. Telefone sempre para a pessoa que solicitou para ter certeza.
Outra dica importante: mantenha seu acesso aos aplicativos de banco sempre protegido com senhas pessoais.
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10. O que fazer se cair no golpe do Pix?
Caí no golpe do Pix, e agora? O primeiro passo é abrir uma reclamação formal no seu banco e no banco do qual o golpista tem conta (aquele que você enviou o dinheiro).
Depois disso é necessário abrir uma ocorrência na Polícia (responsável por investigar crimes). Também é possível usar o Ministério Público como ferramenta para possíveis ações penais.