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A TRISTE história de uma das MAIORES empresas do Brasil: GIGANTE do varejo pode estar perto da FALÊNCIA

Gigante do varejo pode ir à falência! É isso mesmo: de acordo com vídeos que fazem muito sucesso no YouTube e em outras redes sociais, uma das empresas mais famosas do Brasil pode deixar de existir em breve. Nesse sentido, se você costuma fazer compras nesta companhia, vale a pena conferir mais detalhes sobre sua potencial desativação. É importante entender o que está acontecendo para não ter surpresas na hora de visitar as lojas!

Nesse sentido, surge a dúvida: afinal de contas, qual gigante do varejo pode ir à falência em breve? E, ainda mais importante: a empresa em questão já entrou com o pedido de recuperação judicial? A resposta pode ser mais surpreendente do que você imagina! Afinal, não estamos falando sobre as Lojas Americanas. Com isso em mente, veja abaixo tudo que você precisa saber sobre a gigante do varejo que pode entrar em falência!

O que é falência? Como funciona?

Antes de falar sobre a gigante do varejo que pode entrar em falência em breve, é importante explicar o que significa falência e como funciona esse processo.

“A falência empresarial representa o momento em que o negócio encerra suas atividades e há a venda dos seus bens para lidar com uma situação de insolvência (…) A identificação do chamado “estado de insolvência” é relevante para a decisão judicial que impede as atividades da empresa”, diz o site da empresa Granatum.

Nesse sentido, a falência se estabelece sempre como um “último caso” para as empresas. Afinal de contas, resulta em grandes prejuízos financeiros.

Sendo assim, para evitar a concretização do processo de falência, os donos do negócio em questão podem realizar o pedido de recuperação judicial (que não significa a falência propriamente dita) e garantir até 180 dias para reorganizar as finanças do empreendimento.

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Conheça a história da gigante do varejo que pode entrar em falência!

A gigante do varejo que pode entrar em falência é a Casas Bahia. Considerada uma das maiores empresas do segmento no Brasil, a companhia tem um patrimônio avaliado em cerca de 6 bilhões de reais (de acordo com dados do início do ano).

A história da Casas Bahia é muito interessante. A empresa foi fundada em 1952, na cidade de São Caetano do Sul, pelo imigrante polonês Samuel Klein.

Das décadas seguintes, a Casas Bahia passou a se estabelecer como um dos ícones mais importantes do varejo brasileiro, tanto no imaginário popular quanto na participação econômica.

Com mais de 60 anos de atuação, a empresa, atualmente, emprega mais de 57 mil funcionários. O público alvo das Casas Bahia são as classes C, D e E, e para conquistar os clientes, a empresa oferece crediário, compras parceladas e muito mais.

Pandemia trouxe novidades para o varejo

Como você já pôde perceber, a gigante do varejo que pode ir à falência é a Casas Bahia. Sendo assim, o que pode explicar a problemática situação atual da empresa?

De acordo com um influencer de finanças, tudo começou na pandemia de Covid-19. Nessa época, as empresas de varejo em geral “nadaram de braçada” com os gastos dos consumidores – gastos estes que passaram a ser realizados, primordialmente, pela internet.

A afirmação do especialista faz sentido: em meio à pandemia, as pessoas tiveram que passar muito tempo em casa, o que estimulou a busca por novos eletrodomésticos como TVs, videogames, ventiladores, aparelhos de home theater e muito mais.

Na verdade, durante a pandemia, o setor de varejo contou com uma das maiores taxas de crescimento dos últimos anos – e como uma gigante do varejo, a Casas Bahia, é claro, se aproveitou deste filão.

O problema é que, após a pandemia, o cenário econômico acabou se revertendo. A inflação subiu, a taxa Selic acompanhou esta alta, e o potencial de consumo dos brasileiros passou por uma considerável diminuição.

Lucro da gigante do varejo vai por água abaixo

Somadas essas mudanças à taxa de desemprego, ao aumento da inadimplência, e à dificuldade dos brasileiros para a obtenção de crédito, os gigantes do varejo começaram a “sangrar”. O faturamento das empresas diminuiu, e a partir daí, as companhias passaram a adotar diversas estratégias para contornar estas perdas.

Desde então, o lucro líquido das Casas Bahia “foi por água abaixo”. O endividamento da empresa, por outro lado, seguiu o caminho contrário, passando por aumentos constantes de 2018 e a 2023 e causando um verdadeiro rombo no caixa da Via Varejo (a empresa responsável pela operação das Casas Bahia).

Hoje em dia, de acordo com o youtuber, as dívidas e despesas das Casas Bahia já superam as taxas de lucro da empresa, o que representa um grande problema para os acionistas.

Com o objetivo de solucionar o problema, a Via Varejo começou a emitir debêntures para rolar a dívida de curto prazo, captando assim mais de R$ 1 bilhão.

Debênture”, para quem não sabe, é uma expressão utilizada para identificar “títulos representativos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de captar recursos para diversas finalidades”.

No entanto, nem mesmo estes debêntures podem ser suficientes para salvar a Casas Bahia da falência. Além disso, em uma outra estratégia para recuperar os valores, a empresa captou apenas metade do que era desejado – indicando assim que nem mesmo os investidores mais ousados se interessam pelas operações.

A partir daí, é claro, o valor nominal das ações da Casas Bahia começou a diminuir até atingir um dos preços mais baixos de sua história.

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Falência da gigante do varejo já foi decretada?

Pelo menos até o momento, a resposta é não. A Casas Bahia se encontra em uma posição bastante delicada, mas até agora, não solicitou a recuperação judicial.

Nesse sentido, tudo indica que os responsáveis pela companhia ainda devem tentar resolver os problemas sem buscar o auxílio da Justiça.

Seja como for, mais informações sobre o destino da Casas Bahia devem ser divulgadas nos próximos meses! Recentemente, o grupo responsável pela empresa mudou de nome mais uma vez, o que indica também diversas alterações na estrutura de poder.

Com isso, a companhia tem o objetivo de reposicionar a marca no mercado nacional e contornar a crise financeira que explicamos acima.

Alexandre Guglielmelli

Formado em Jornalismo pela PUC-Minas, campus Coração Eucarístico. Atua no segmento de jornalismo digital, redação e produção de conteúdo para a internet desde 2017.

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Alexandre Guglielmelli

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