Faz marmitas congeladas? Entenda os RISCOS de utilizar potes de PLÁSTICO para armazená-las

Embora as marmitas congeladas ajudem a economizar tempo, é bom saber como armazená-las.

Atualmente, muitas pessoas não têm tempo de prepararem comida fresca todos os dias, o que fez com que muitos buscassem uma solução a longo prazo. Com isso, surgiram as marmitas congeladas, que se tornaram as queridinhas daqueles que possuem uma rotina corrida. Entretanto, mesmo elas podem apresentar riscos à saúde.

Se você quer entender quais os riscos que esses alimentos podem gerar em relação ao armazenamento, continue acompanhando a matéria a seguir para saber um pouco mais sobre os estudos nessa área.

As marmitas congeladas ficaram muito populares na internet, mas você sabe qual a forma certa de armazená-las?
As marmitas congeladas ficaram muito populares na internet, mas você sabe qual a forma certa de armazená-las? / Foto: divulgação

Armazenar marmitas congeladas em potes de plástico é prejudicial?

A princípio, embora as marmitas congeladas pareçam ser um alívio na rotina, na verdade, a forma como as armazenamos pode acabar apresentando riscos grandes à saúde a longo prazo. Isso porque o grande costume é de armazená-las em potes de plástico que, secretamente, liberam milhões de partículas minúsculas nos alimentos.

Essa realidade foi posta à prova através de um novo estudo publicado na Environmental Science & Technology, revista científica que analisou a segurança desses itens quando colocados no micro-ondas. Quando o microplástico é ingerido, ele pode causar muitos problemas de saúde com o tempo e é aí que vem o risco.

As partículas, se acumulam em órgãos como os rins, o fígado e até o cérebro, podendo gerar uma série de problemas como desequilíbrio intestinal. Inclusive, esse problema é bastante comum na rotina de crianças, cujas mamadeiras são largamente produzidas com polímeros.

Vale ressaltar que todos os itens de plástico utilizados no dia a dia são feitos com qualidades diferentes do material, que recebe adição de aditivos químicos que alteram seus componentes. Por essa razão, nem todos eles são nocivos, mas é importante atentar-se aos que não podem ser aquecidos.

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Entenda melhor o estudo

Em suma, para avaliar melhor o fenômeno, os pesquisadores responsáveis pelo estudo compraram comidas de bebê de duas marcas diferentes nos Estados Unidos, que não foram reveladas na pesquisa. Para ajudar na eficácia da pesquisa, a comida foi substituída por água deionizada, simulando alimentos como iogurte, e acidificada, substituindo os cítricos.

Dessa forma os potes de polipropileno foram submetidos a uma série de análises semelhantes ao uso comum. Logo, além do micro-ondas, os cientistas armazenaram os conteúdos na geladeira e e outros ambientes quentes. Embora as vasilhas desse material sejam consideradas seguras pela vigilância sanitária, o estudo mostrou que não é bem assim.

Ao utilizar as vasilhas por três minutos no micro-ondas, foram liberadas 4,7 milhões de partículas de microplástico por cm cúbico do material. Somente a armazenagem liberou bem menos partículas, mas os pesquisadores aconselharam a não manter as marmitas congeladas neles por muito tempo.

O ideal, nesses casos, é substituir os potes por vidro, que também aguenta ser levado ao micro-ondas ou guardado no congelador. Lembrando que o problema não é a radiação do eletrodoméstico, que é considerada segura, mas sim o aquecimento do plástico.

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