Veja como RECUPERAR seu dinheiro confiscado na era Collor: passo a passo

O confisco das poupanças na era Collor no Brasil é um capítulo marcante na história econômica do país.

Na década de 90, o então presidente Fernando Collor de Mello implementou um plano econômico conhecido como “Plano Collor”, que incluiu medidas extremas para combater a hiperinflação que assolava a economia brasileira na época. Uma dessas medidas chocantes foi o bloqueio e o confisco de uma parte substancial dos depósitos bancários, incluindo as poupanças dos brasileiros.

O confisco das poupanças causou indignação e pânico em todo o país. Afinal, as pessoas que haviam economizado dinheiro ao longo de suas vidas viram suas economias desaparecerem da noite para o dia. O governo justificou a medida como uma tentativa de estabilizar a economia e combater a inflação desenfreada, mas o impacto social foi devastador.

A atitude governamental desencadeou protestos em massa e levou a um clima de instabilidade política no Brasil. Eventualmente, o presidente Collor enfrentou um processo de impeachment e foi afastado do cargo em 1992, em parte devido ao descontentamento generalizado com suas políticas econômicas.

O episódio das poupanças serve como um lembrete sombrio dos riscos associados a políticas econômicas drásticas e de como a confiança do público nas instituições financeiras pode ser abalada rapidamente. Desde então, o Brasil implementou medidas para fortalecer seu sistema financeiro e restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições bancárias e governamentais.

Veja também: CDI do PicPay paga mais do que a CADERNETA DE POUPANÇA? Saiba agora!

Recupere seu dinheiro

Portanto, quem teve seu dinheiro confiscado na era Collor já pode consultar um passo a passo simples para recuperar seu dinheiro.

A Febrapo estima que 140 mil brasileiros podem não conhecer essa possibilidade, mas que, felizmente, o processo de verificação é simples e pode ser feito totalmente on-line.

O primeiro passo é acessar a página do Tribunal de Justiça do seu estado e procurar pela seção ‘consulta de processos’ ou ‘consulta processual’. Em seguida, basta fornecer CPF e nome do autor da ação judicial. Vale lembrar que tal procedimento não possui custo algum.

Da mesma maneira, é importante ficar atento às instituições cujas ações são movidas. Isso porque os Tribunais de Justiça dos Estados analisam processos relacionados ao Banco do Brasil e bancos privados. Já a Justiça Federal é responsável pelas ações contra a Caixa.

Sendo assim, os processos contra a Caixa exigem que o cidadão pesquise por ‘Justiça Federal’ e acrescente o nome do seu estado. Logo após, é só seguir o mesmo procedimento citado acima.

Saiba mais: A partir de HOJE, quanto rende R$ 1.000 na poupança, Tesouro e CDB?