Conta de luz vai AUMENTAR ou DIMINUIR? Aneel define NOVA bandeira

A conta de luz vai subir novamente? Confira o que a Aneel definiu sobre a bandeira tarifária de setembro

A conta de luz está sem cobrança extra desde abril de 2022, mas a Aneel anunciou que no mês de setembro a modalidade pode mudar. Sendo assim, é possível que uma nova bandeira tarifária seja divulgada para o próximo mês.   

A marcação da energia elétrica tem como objetivo cobrar a população baseada na disponibilidade dos recursos hídricos. Portanto, prepare-se para verificar se a sua conta de luz terá aumento em breve. Acompanhe no decorrer da leitura o que pode acontecer. 

Conta de luz vai AUMENTAR ou DIMINUIR? Aneel define NOVA bandeira
Conta de luz pode ou não subir em setembro, tire essa dúvida! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia

Conta de luz pode aumentar em setembro? 

Quando se trata de energia elétrica é importante que os consumidores se organizem para não serem pegos de surpresa com as tarifas extras que podem vir na fatura a partir do próximo mês.

A saber, existe uma variação estabelecida pela bandeira tarifária que pode fazer com que a conta de luz aumente. Além disso, também é importante entender como funciona o sistema de cores das bandeiras tarifárias para se preparar.

Essas bandeiras tarifárias são muitas vezes o terror dos consumidores, uma vez que elas sinalizam o aumento ou a diminuição do valor a ser pago na fatura de energia.

Por causa disso, os consumidores estão na dúvida sobre o que pode acontecer com os valores das faturas no próximo mês. No entanto, em relação a isso os consumidores podem ficar despreocupados.

A saber, a conta de luz não terá aumento em setembro, assim foi informado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).  A agência informou que a bandeira verde será mantida no próximo mês.

A bandeira verde abrange todos aqueles consumidores que estiverem conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Ou seja, a expectativa é que a tarifa sem custo adicional se manterá até o final deste ano.

Esses foram os dados analisados pela área técnica da Agência que confirmou que estão previstas condições favoráveis no setor energético para os próximos meses.

Em resumo, quando a bandeira verde está vigente no Brasil, é sinal de que houve melhora nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Isso aconteceu devido ao alto volume de chuvas ao longo do ano. 

Assim, não será preciso utilizar termelétricas, que são mais caras para manter a distribuição de energia no país. Por isso, não há necessidade de alterar a tarifa no mês de setembro e nos meses subsequentes.

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Como funcionam as bandeiras tarifárias?

Agora que os consumidores podem respirar aliviados porque a conta de luz não vai aumentar em setembro, é importante entender como funcionam as bandeiras tarifárias e tirar algumas dúvidas.

Para quem não sabe, a energia elétrica produzida no Brasil é produzida em maior número pelas hidrelétricas. Para as usinas gerarem energia é necessário que os reservatórios tenham grande quantidade de água.

Ou seja, quanto maior for o volume, mais fácil será a produção da eletricidade. Como a fonte de energia principal vem das hidrelétricas, o Brasil depende das chuvas para abastecer os reservatórios. 

Por isso, durante os períodos de estiagem e seca, a tendência é de ter menos água e a produção diminuir. Quando isso acontece, o governo federal precisa utilizar as termelétricas para evitar o desabastecimento.

É esse mecanismo que acaba deixando o processo mais caro, e como sempre, os valores gastos a mais são repassados para o consumidor final por meio da conta de luz.

Então, para evitar que as termelétricas sejam utilizadas e não haja o racionamento de energia, ou pelo menos seja o menor possível, foi implantado o sistema de bandeiras tarifárias.

O sistema de bandeira tarifária foi criado desde 2015 e vigora até hoje. A melhor das bandeiras é a verde, que representa uma situação de normalidade em relação aos reservatórios com capacidade ideal. 

Sendo assim, não há cobrança de valores extras. Já a bandeira amarela demanda atenção e possui uma cobrança de R$ 2,989 extra para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

Já as bandeiras vermelhas são as piores, porque é o indício de seca e aí elas entram em ação. As bandeiras vermelhas estão divididas entre os patamares 1 e 2, da seguinte maneira:

  • Patamar 1: R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos;
  • Patamar 2: possui o maior custo, com R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos.

Valde destacar que uma consulta pública será levantada para discutir a redução nas Bandeiras Tarifárias. Essa consulta foi aprovada pela Aneel.

A possibilidade existe devido ao cenário favorável de grande oferta de energia renovável no país e a verificação no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional. Veja como funciona a proposta para redução das bandeiras:

  • Bandeira Amarela: diminuição de quase 37%;
  • Bandeira Vermelha patamar 1: diminuição de 31%;
  • Bandeira Vermelha patamar 2: diminuição de quase 20%.

Quem estiver interessado em auxiliar nessa discussão, deve enviar a sua contribuição até o dia 6 de outubro para este endereço de e-mail: cp026_2023@aneel.gov.br.

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