Como mandar um PIX sem ter INTERNET no celular? É realmente possível?
Possibilidade de fazer transferências via Pix mesmo sem conexão à internet chama a atenção dos brasileiros! Como fazer isso em 2023?
Pix sem internet é uma possibilidade muito interessante para o público brasileiro! Recentemente, notícias sobre a oportunidade de fazer transferências via Pix sem conexão Wi-Fi ou 4G foram divulgadas em redes sociais, vídeos do YouTube e muito mais. As postagens, é claro, atraíram a atenção de muita gente. Afinal de contas, ninguém quer perder a chance de enviar e receber dinheiro de forma bem mais simplificada, não é mesmo?
Atualmente, o Pix se estabelece como o método de transferências mais utilizado pelo público brasileiro, superando de longe opções como TED, DOC, cartão de débito e crédito. Com o objetivo de manter o interesse do público sempre em alta, o Banco Central investe constantemente em novas ferramentas para o Pix – e a possibilidade de fazer esse tipo de operação sem internet é apenas uma delas. Veja abaixo tudo que você precisa saber!
Pix quebra recorde de transferências!
Na última segunda-feira (4 de setembro de 2023), o Banco Central divulgou um relatório completo sobre o Pix. No documento, a instituição do Governo fala sobre o sucesso deste método de transferência nos últimos anos, revela detalhes importantes sobre a relação dos brasileiros com a modalidade, e mostra os principais recordes do sistema de pagamentos.
“O Pix é um dos principais casos de sucesso globalmente na indústria de pagamentos na atualidade, assim, a divulgação desse relatório é bastante importante como forma de dar transparência às ações do BC e de prestar contas à sociedade”, explica Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix.
No relatório, os representantes do Banco Central revelam, por exemplo, que a maior transferência já feita por meio do Pix ultrapassou R$ 1 bilhão! O depósito de R$ 1,2 bilhão foi realizado em dezembro do ano passado, mas o BC não divulgou mais detalhes sobre a operação.
O documento também ressalta que a maior parte das transferências que são realizadas por meio do Pix – cerca de 60% – são de menos de R$ 100.
“O Pix teve rápida aceitação pela população brasileira. Tanto a quantidade de transações quanto o volume financeiro cresceram progressivamente desde seu lançamento”, completa a nota da instituição.
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Banco Central anuncia Pix sem internet
No relatório compartilhado com a imprensa, os representantes do Banco Central citam também importantes novidades sobre o futuro do Pix. Uma delas é justamente a possibilidade de realizar esse tipo de operação financeira sem conexão à internet.
Com o Pix sem internet, o objetivo do Banco Central é garantir que o sistema de transferências instantâneas também seja utilizado no transporte público, em estacionamentos, e para o pagamento de pedágios – mesmo em situações nas quais os brasileiros não conseguem usar o Wi-Fi e os dados móveis dos smartphones.
“O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público. Muitos negócios que hoje não são realizados pela falta de ‘conectividade’ poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo”, explica o Banco Central.
De acordo com o documento do BC, o desenvolvimento de novos produtos e funcionalidades relacionadas ao Pix deve ser instrumental para a transformação deste método de transferências em um “instrumento de pagamento universal”.
Como funciona o Pix sem internet?
No relatório, os representantes do Banco Central afirmam que a realização de Pix sem internet será intimamente relacionada à tecnologia 5G – um método mais rápido de conexão que já é implementado em todas as regiões do país.
“A chegada da tecnologia 5G no Brasil traz ainda mais oportunidades para o desenvolvimento de processos e de soluções de qualidade para o mercado de pagamentos de varejo”, diz o documento.
Nesse sentido, como deve funcionar o Pix sem internet? As especificações desta nova modalidade de depósito ainda devem ser definidas pelo Governo Federal, mas seja como for, já sabemos que a novidade poderá utilizar diversos instrumentos digitais diferentes.
“Há, ainda, espaço para estudar formas alternativas de iniciação de pagamentos, por exemplo, com uso de tecnologia por aproximação – NFC, RFID, bluetooth, biometria e outras”, completa o relatório.
BC confirma novidades para o Pix
Além da possibilidade de fazer Pix sem internet, o relatório do Banco Central discorre sobre diversas novidades que, em breve, também serão implementadas no sistema de pagamentos instantâneos.
Com essas novidades, o Banco Central tem a intenção de aumentar ainda mais a popularidade do Pix entre os consumidores nacionais, ampliando a gama de possibilidades para a utilização deste método.
Abaixo, você pode conferir algumas das principais novidades incluídas no relatório do Banco Central sobre o futuro do Pix; veja:
- PIX automático: Será implementado em 2024. Com ele, os consumidores poderão realizar transferências via Pix de maneira similar ao débito automático das contas bancárias:
- Canal secundário para transações não prioritárias: Diminuirá a chance do Pix sair do ar;
- Melhorias nos mecanismos de segurança: Com estas novidades, o Pix ficará mais seguro e menos propenso a fraudes;
- PIX internacional: Em breve, os brasileiros poderão fazer transferências via Pix para pessoas de outros países.
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Já é possível fazer Pix sem internet?
Não! A possibilidade de mandar Pix sem internet, pelo menos até o momento, é apenas um plano do Banco Central. Em outras palavras, a nova modalidade de transferências ainda não foi implementada na prática.
Além disso, em seu relatório oficial, o Banco Central não cita uma data específica para a implementação real da medida.
Ou seja: ainda não sabemos quando será possível fazer Pix sem internet. Por enquanto, para realizar esse tipo de transferência, os consumidores brasileiros precisam estar conectados à internet, seja por meio de Wi-Fi ou através de dados móveis.
Sobre a previsão de lançamento, o relatório do Banco Central deixa bem claro que as novas medidas sobre o Pix devem ser desenvolvidas (e possivelmente adotadas) ainda nos próximos meses, até o final do ano.
“A intenção é que o Pix passe, efetivamente, a atender a situações e casos de uso ainda não cobertos e que aprimore a experiência de pagamento dos usuários, atendendo à demanda da sociedade”, destaca o relatório.
Ainda tem dúvidas sobre o Pix? Deseja conferir o relatório completo do Banco Central? Acesse o site oficial do órgão para solucionar todas as questões: https://www.bcb.gov.br/.
