Como funciona a FILA em que Faustão está para transplante de órgãos? Entenda porque o apresentador terá PRIORIDADE

O Faustão é considerado um dos maiores apresentadores da televisão brasileira. Durante muito tempo, animou os domingos da televisão brasileira. Na verdade, sua carreira teve início na Band. Depois do sucesso, se tornou um contratado da Rede Globo, onde ficou por anos, até que retornou para sua emissora inicial. Em maio de 2023, no entanto, ele encerrou sua carreira na televisão. 

Atualmente, Faustão passa por uma situação delicada. Internado, o apresentador está com insuficiência cardíaca. Ele não consegue sobreviver sem ajuda de medicações fortes e aparelhos hospitalares. Por essa razão, entrou para a fila de espera de doadores de órgãos. Ele busca um novo coração. De acordo com médicos, seu estado o fará ter prioridades. Continue lendo esta matéria para saber como funciona o processo de doação de órgãos no Brasil. 

Faustão está na fila de doação de órgãos: entenda por que o apresentador tem prioridades

Antes de mais nada, é importante deixar claro como funciona a doação de órgãos no Brasil. Por mais que o apresentador esteja se tratando por uma rede privada de saúde, ele está na mesma fila de brasileiros do sistema público. Afinal, só existe uma fila, que é gerenciada pelo Sistema Nacional de Transplantes do SUS (Sistema Único de Saúde). 

Seguindo critérios do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, os médicos de Faustão colocam todos os seus dados em um sistema coletivo. Dessa forma, os médicos podem acompanhar o quadro do paciente. Isso acontece com todos os brasileiros que precisam de doação de órgãos. 

A pessoa entra para a fila de espera única, mas se possui grande risco de vida, pode ter prioridade. É o caso do apresentador. Atualmente, ele depende de uma série de aparelhos para se manter vivo. Além do mais, toma medicações fortes. Não há como se manter assim por muito tempo. Por essa razão, terá prioridade. 

Vale destacar que para ter prioridade, os médicos precisam comprovar que o paciente corre um sério risco. Neste caso, Faustão passa na frente de pacientes que estão em casa, sem a necessidade de aparelhos hospitalares, afirma Silvia Ayub, médica do Albert Einstein. 

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Mesmo com prioridade, transplante pode demorar um ano 

Vale destacar que mesmo tendo prioridade, o transplante do Faustão pode demorar um ano. Em primeiro lugar, é necessário que o órgão seja compatível. Assim, os médicos precisam realizar uma série de exames. E encontrar um coração não é fácil. 

Caso o doador more em um local distante, o órgão deverá ser transportado em avião ou helicóptero especial, que providencia condições de temperatura para manter o coração funcionando. Assim, o paciente ainda precisa passar por uma cirurgia delicada e difícil. 

Na última semana, o filho do apresentador compartilhou um vídeo com o pai nas redes sociais. Embora Faustão esteja acompanhado de uma das melhores equipes médicas do país, seu quadro continua grave. 

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