Calor extremo vai se tornar comum no Brasil? Entenda!
O calor extremo afeta mais de 15 estados brasileiros, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Confira se a temperatura vai continuar alta nos próximos dias.
Os brasileiros de muitos estados enfrentam um calor extremo nesta semana. Cidades como o Rio de Janeiro atingiram uma temperatura recorde de 40 graus. No entanto, a sensação térmica ultrapassou os 50 graus. Enquanto isso, os termômetros da capital paulista registram quase 40 graus. Em estados do Norte, como o Amazonas, a temperatura também está mais alta do que o habitual.
De forma geral, o mês de novembro costuma ser quente. Mas, em 2023, a temperatura está mais alta do que o comum. De acordo com meteorologistas, trata-se da segunda temperatura mais quente desde o ano de 1943. Existem alguns motivos que justificam esse calor extremo. A grande preocupação dos brasileiros diz respeito ao fato das temperaturas continuarem elevadas por mais um grande período de tempo.

O calor extremo veio para ficar? Descubra
Antes de mais nada, é importante deixar claro que o calor extremo não foi a única anormalidade do clima neste ano. Houve chuvas fortes em diversas regiões. No Sul, por exemplo, vendavais e ciclones atingiram as cidades em várias ocasiões. O mesmo aconteceu no estado de São Paulo. Inclusive, a capital paulista enfrentou um de seus piores apagões, por conta da chuva nos últimos dias. Esses eventos estão relacionados.
Em primeiro lugar, o fenômeno El Niño faz com que a temperatura aumente. Mas, existe outro fator agravante em 2023: o aquecimento global. Ou seja, as ações humanas causam mudanças climáticas extremas. A emissão de CO2, por exemplo, faz com que a camada de Ozônio, que protege a Terra dos raios solares, se torne fragilizada. Atualmente, há um barraco na camada maior do que o tamanho do Brasil.
Naturalmente, com a proteção fragilizada, os raios atingem a Terra com mais facilidade. E dessa forma, a temperatura aumenta, levando a um calor extremo. Por essa razão, o clima está mais intenso em diversos locais do Brasil – e do mundo. Mas será que as coisas vão ficar assim para sempre?
De acordo com o Inmet, o calor de São Paulo vai durar até o dia 17 de novembro (sexta-feira). Depois, uma frente fria atinge a região, levando à chuvas fortes. No entanto, isso não significa que o calor extremo vai acabar. Na verdade, a tendência é que o fenômeno se intensifique ainda mais nos próximos anos.
Ou seja, os verões e primaveras podem ser ainda mais quentes. Regiões frias podem sofrer com vendavais gigantes e chuvas enormes. Em outros casos, pode ser que exista uma seca, como acontece em cidades do Amazonas.
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Há como reverter as consequências do aquecimento global?
Para especialistas, o calor extremo pode acabar, se a humanidade conseguir reduzir os danos do aquecimento global. A cada ano que se passa, a probabilidade de evitar uma catástrofe climática diminui. Mesmo assim, o meio ambiente já é alvo de preocupação de muitos governos ao redor do mundo, inclusive do Brasil. Então, ainda existe esperança.
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