ALERTA VERMELHO: Inmet emite aviso sobre onda em calor em 15 estados
Inicialmente, o aviso era para seis estados e o Distrito Federal e iria até quarta (15). Inment emite alerta vermelho somente quando um fenômeno meteorológico é de intensidade excepcional.
Brasileiros, preparem-se: o Brasil passará por um aumento da intensidade da onda de calor. Inclusive, o cenário previsto fez o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliar, nesta segunda-feira (13), o alerta de “grande perigo” por causa das temperaturas acima da média. Com isso, moradores de menos 15 estados e o Distrito Federal precisam redobrar seus cuidados. O aviso se estende até a próxima sexta-feira (17). Veja mais detalhes a seguir.

Calor ATÍPICO no Brasil: cenário requer atenção
A princípio, o ”forno” em que estamos é resultado de uma onda de calor. O fenômeno é comum nessa época do ano, com a aproximação do verão, mas tem sido intensificado pelo calor intenso que já vinha sendo registrado por causa do El Niño – fenômeno que causa o aquecimento das águas dos oceanos. Posto isto, estão sob alerta de “grande perigo”:
- Amazonas
- Rondônia
- Pará
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Tocantins
- Goiânia
- Paraná
- São Paulo
- Minas Gerais
- Bahia
- Piauí
- Espírito Santo
- Rio de Janeiro
- Maranhão
- Distrito Federal
A saber, o alerta será válido até as 23h59 da próxima sexta (17).
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O que representa o alerta vermelho?
Basicamente, um alerta vermelho, de acordo com o Inmet, é emitido quando é esperado um fenômeno meteorológico de “intensidade excepcional, com grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana”.
Em síntese, a recente elevação dos termômetros tem relação direta com o El Niño muito mais rigoroso neste ano e com a Crise do Clima (causada pela emissão de gases de efeito estufa). Este cenário, por sua vez, vem tornando eventos climáticos extremos mais comuns.
Atenção aos cuidados básicos
É importante estarmos atentos ao alerta vermelho emitido pelo Inmet. Isso porque um cenário de calor excessivo diminui a umidade relativa do ar, podendo levar a problemas respiratórios, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
Lembrando que o desconforto do ar muito seco é ainda maior para quem tem doenças respiratórias como asma, rinite, bronquite. Além disso, a secura diminui a qualidade do sono e a falta de descanso (ou privação) reflete no nosso dia a dia.
Dessa forma, o Inmet orienta que as pessoas consumam bastante líquido, não realizem atividades físicas e evitem exposição ao sol em horários mais quentes do dia. Adicionalmente, o instituto destaca a importância de utilizar hidratante para pele, bem como usar estratégias que umidifiquem o ambiente.
Nesse último caso, toalha molhada ou bacia com água são alternativas que também funcionam. Elas podem ser opção para quem não tem um umidificador, uma vez que elevam um pouco a umidade do ambiente; contudo, não são tão efetivas quanto o umidificador de ar.
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