Como ganhar dinheiro assistindo vídeos? Imagem: Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br
Hoje em dia, o sonho de inúmeros brasileiros é ganhar dinheiro sem sair de casa. Durante a pandemia de Covid-19, muitas pessoas perderam renda, e por isso, passaram a buscar alternativas para complementar os rendimentos pela internet. Por isso, o povo quer saber: é realmente possível ganhar dinheiro assistindo vídeos na internet? Ou a alternativa é mais uma furada?
Em vídeos do YouTube e redes sociais, diversos influencers digitais compartilham métodos “rápidos” e “garantidos” para ganhar dinheiro na internet. No entanto, muitas dessas alternativas falham em cumprir suas promessas de pagamento. Pior ainda: escondem golpes virtuais e esquemas de pirâmide. Sendo assim, como encontrar plataformas que pagam de verdade? Explicamos abaixo tudo que você precisa saber; confira.
Muita gente se pergunta: a possibilidade de ganhar dinheiro assistindo vídeos na internet é real? A resposta é mais complexa do que parece. Em um primeiro momento, sim, é possível ganhar dinheiro assistindo vídeos pelo computador ou pelo celular. Porém, o processo de geração de renda está longe de ser tão fácil como indicam os youtubers e influencers.
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Existem diversos aplicativos, sites e plataformas que pagam pelo consumo de vídeos. Embora essas alternativas façam muito sucesso na atualidade, elas não são, exatamente, uma novidade. Na maioria das vezes, as plataformas da área adotam o mesmo modelo de negócios: os usuários assistem uma quantidade determinada de vídeos, acumulam pontos, e eventualmente, trocam esses pontos por pagamentos em dinheiro. Com essa estratégia, as alternativas têm os seguintes objetivos:
Entre os aplicativos que pagam para assistir vídeos, o TikTok é um dos mais populares. Com a plataforma, os usuários ganham uma quantidade determinada de Rubis (a moeda da plataforma) ao consumir os conteúdos. A cada três minutos de vídeos assistidos, os inscritos ganham 300 Rubis. Para sacar R$ 1, basta acumular 10 mil rubis. O montante pode ser sacado em dinheiro real ou convertido em recarga de celular (a partir de R$ 10).
Para ganhar os 10 mil rubis, os usuários precisam assistir cerca de 1h40m de vídeos. Para muita gente, a taxa de conversão não compensa o tempo gasto no app. O Kwai é outro aplicativo que investe no mesmo modelo de pagamentos. Muito popular no Brasil, o app também paga pelo compartilhamento do link de indicação. Além disso, é possível converter os créditos do app em cupons de desconto de redes como McDonald’s e Bob’s.
Outras plataformas que pagam para assistir vídeos incluem a Cos.TV, a Moon Bitcoin, a TTV, o Givvy Videos e o Tick Watch. Em todos os casos, os usuários precisam passar um bom tempo nos apps para lucrar de verdade.
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Com a crescente popularidade dos aplicativos de vídeos, a verdadeira intenção dessas plataformas volta à tona. Os apps oferecem pagamentos pois os usuários viram uma espécie de “produto”. Afinal de contas, essas alternativas reúnem informações importantes sobre os hábitos, interesses e desejos de cada inscrito. Eventualmente, esses dados podem ser vendidos para empresas de propaganda e utilizados para a criação de anúncios personalizados.
“Vivemos a economia da atenção. As empresas procuram meios de manter o usuário na plataforma, porque elas ganham em escalabilidade da própria plataforma, inteligência de análise e mineração de dados (…) Essa análise é que é o produto rentável”, comentou Bárbara Simão, a coordenadora de pesquisa do site Internetlab, em uma entrevista ao UOL.
À medida que os usuários passam mais tempo nas plataformas, os aplicativos descobrem quais tipos de vídeos fazem mais sucesso com cada inscrito, quanto tempo eles passam assistindo determinados tipos de vídeos, quais músicas ou efeitos geram mais engajamento e os conteúdos que garantem um maior nível de interesse na internet.
É por isso que, na maioria das vezes, os aplicativos de vídeos oferecem pagamentos muito pequenos. O objetivo dessas plataformas não é complementar a renda dos usuários, mas sim mantê-los online pela maior quantidade de tempo possível.
Um dos principais problemas dos aplicativos de vídeos que oferecem pagamentos envolve os riscos à privacidade dos usuários. Esse risco está presente em todas as redes sociais, mas nas plataformas pagas, ele é ainda maior. Por isso, é extremamente importante ler o regulamento e os Termos de Serviço das plataformas antes de completar o cadastro.
Além disso, vale a pena analisar, com muita atenção, o modelo de funcionamento das plataformas que pagam em criptomoedas. Afinal de contas, ainda não existe uma regulamentação completa sobre os tokens virtuais no Brasil.
“Há falta de transparência na remuneração, na forma de pagamento, no modelo de negócio. É uma caixa preta que se alimenta de anúncios, anunciantes e público produtor de dados”, explica André Lucas Fernandes, advogado e diretor do IP.Rec.
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Finalmente, se você ainda deseja ganhar dinheiro assistindo vídeos, listamos abaixo algumas dicas essenciais para encontrar alternativas confiáveis, aumentar os ganhos e, principalmente, evitar problemas – confira:
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